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A surpreendente descoberta que muda o significado de uma obra de um dos maiores artistas da história.

Dalia Ventura

  • BBC News Mundo
Detalhe do quadro 'Moça lendo uma carta à janela', de Johannes Vermeer, 1657-59

CRÉDITO,

GEMÄLDEGALERIE ALTE MEISTER

Legenda da foto,

Detalhe do quadro 'Moça lendo uma carta à janela', de Johannes Vermeer, 1657-59

Foi um presente. Em 1742, pela compra de 30 pinturas da coleção particular do príncipe de Cariñena em Paris para o acervo do príncipe da Saxônia e rei da Polônia Augusto, o Forte, ele foi presenteado com uma pintura... e que pintura: nada menos do que um Rembrandt!

Assim a obra foi apresentada ao secretário saxão encarregado da transação e identificada ao chegar a Dresden, hoje na Alemanha.

Era um quadro primoroso que mostrava uma jovem loira, banhada pela luz que entrava por uma janela, entregue a um dos atos mais íntimos: a leitura de uma carta.

Apesar de ter invadido a privacidade da moça, o pintor a protegeu, inserindo uma mesa e tirando do cômodo quem se intrometera, obrigando o observador a ficar atrás de uma cortina aberta. A partir dessa distância segura, se certificou de que todos compartilhassem o momento que capturou sem que ninguém interferisse em seu encanto.

George Washington

É piada do brasileiro, oh pois!

https://port.pravda.ru/

Um amigo, leitor voraz, em especial de livros de ficção científica, que possuía aos milhares, gostava de afirmar que entre mil romances daquele gênero, 990 poderiam ser lançados sem ler ao lixo, mas, dos restantes, um era imprescindível, fundamental.
Dentre estes está, certamente, a trilogia “Fundação, Fundação e Império e Segunda Fundação”, do cientista e escritor judeu-russo-estadunidense Isaac Asimov (1920-1992).

Dentre estes está, certamente, a trilogia “Fundação, Fundação e Império e Segunda Fundação”, do cientista e escritor judeu-russo-estadunidense Isaac Asimov (1920-1992).

O que de notável traz esta estória? Um mundo futuro, bem distante, que as galáxias tinham governos cibernéticos, projetados numa combinação da psicologia com a matemática (psicohistória); absolutamente controlados, mas onde também surgia o fator surpresa, um dirigente fora dos padrões definidos para aquele universo de certezas.

Hoje, neste século XXI, poucas, se alguma pessoa com mais de dois neurônios, teriam dúvida da quase totalidade do mundo, especialmente o “mundo OTAN”, aquele que se assume cristão-ocidental, ser governada pelo sistema financeiro.

Passou-se o tempo dos embates entre países ou ideologias. Se mencionarmos disputa sino-estadunidense, ela é muito menos entre dois países ou duas ideologias do que a oposição entre a finança nacional da China e finanças globalizantes que dominam os Estados Unidos da América (EUA). E muito poucas nações, como a República Popular da China (RPC), podem se vangloriar de terem controle sobre as suas finanças.

O pai esquecido da química: Santorio Santorio.

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Influência do médico italiano Santorio Santorio no nascimento da ciência moderna.
FONTE: GRANGER HISTORICAL PICTURE ARCHIVE / ALAMY STOCK PHOTO

Influência do médico italiano Santorio Santorio no nascimento da ciência moderna


Em meados dos anos 16 º século, a ciência começou uma transição longa distância do ensinamento de Aristóteles, que acreditava que tudo era uma combinação de matéria e 'forma', e na idéia moderna de estrutura. Liderada por nomes como René Descartes, 1 Isaac Newton e Galileo Galilei, a ciência passou por um caleidoscópio de interpretações para uma abordagem corpuscular da matéria - que tudo é composto de pequenas partículas (corpúsculos). Ou assim pensamos.

As artes médicas.

Hoje sabemos que essa reinterpretação do nosso mundo ocorreu muito antes, moldada principalmente por contribuições do campo da medicina. O trabalho de médicos italianos como Girolamo Fracastoro (1578-1553) e Santorio Santorio (1561-1636) deu origem a uma nova abordagem da matéria, desenvolvida e aplicada para explicar as principais características do corpo. Enquanto as idéias de Fracastoro sobre o contágio permaneceram de alguma forma confinadas nos círculos eruditos dos primeiros médicos modernos, Santorio estava destinado a influenciar gerações de médicos e filósofos em toda a Europa.

Detalhes ocultos no icônico retrato de Lavoisiers revelam temores de uma revolução que se aproxima.

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Detalhes ocultos no icônico retrato de Lavoisiers revelam temores de uma revolução que se aproxima.
FONTE: EDDIE KNOX © OXFORD FILMS, 2020

Parece que tudo o que você precisa saber sobre Antoine Lavoisier, o principal arquiteto da revolução química do final do século 18, está contido no retrato do cientista francês pintado em 1788 por Jacques-Louis David. Ele é tanto o sábio iluminista clássico, com seus instrumentos científicos brilhando na mesa onde escreve, quanto um aristocrata cercado de opulência, do veludo vermelho da toalha de mesa à esparsa elegância neoclássica do fundo. O mais impressionante de tudo é que ele nem mesmo é a figura central do retrato - pois está sentado olhando com adoração (ou é nervoso?) Para sua esposa Marie-Anne Pierrette Paulze-Lavoisier, sua peruca de longe mais exuberante, seu volumoso branco vestido ofuscando o preto sombrio do marido. Ela olha para fora da tela com um olhar frio e levemente divertido,

Lavoisier devia muito à esposa, que organizou as anotações e memórias do marido para garantir seu legado depois que ele foi guilhotinado em 1794. Marie-Anne trabalhou com o marido no laboratório, usando as habilidades de desenho aprendidas com o próprio David para produzir esboços de seus experimentos. Talvez o mais valioso de tudo seja sua capacidade de ler e traduzir, bem como de compreender e criticar, obras científicas escritas em inglês. Em uma época em que a ciência era em grande parte um livro fechado para as mulheres, ela não era - como algumas histórias sugerem - apenas uma esposa e assistente obediente, mas uma colaboradora.

Veronica O’Keane: “De certa forma, toda a nossa memória é falsa”

https://brasil.elpais.com/cultura
A psiquiatra e professora do Trinity College, em Dublin, analisa como o corpo é receptor de sensações e como essas sensações criam as recordações

RAFA DE MIGUEL 04 SET 2021 - 15:38 BRT
Veronica O’Keane fotografada em Dublin em julho.DEIRDRE BRENNAN

As recordações humanas são algo muito vivo e são forjadas no momento presente. Não são uma memória fixa que o cérebro se limita a conservar em seus arquivos para quando for necessário acessá-los. Veronica O’Keane chegou a essa conclusão, que transformou tudo o que havia aprendido em anos de estudos de psiquiatria, medicina e neurologia, depois de uma intensa conversa com uma de suas pacientes. Vítima de psicose pós-parto, a paciente esteve convencida durante algum tempo de que seu recém-nascido havia morrido. Pela janela do carro que a levava para uma instituição de saúde mental, onde ficou internada durante algumas semanas, pôde ver inclusive o túmulo do bebê em um cemitério. Superado o transtorno, e consciente de que nada do que imaginara havia sido real, voltou a ver um dia a lápide e uma sensação de terror a invadiu: “As lembranças continuavam sendo reais”. Em seu livro El Bazar de la Memoria: Cómo Construimos los Recuerdos y Cómo los Recuerdos nos Construyen (Siruela) —ainda sem edição em português—, essa professora de Psiquiatria do Trinity College, em Dublin, descreve com elegância pedagógica como o corpo é receptor das sensações, como as sensações criam a memória e como a memória define as pessoas.

CACHAÇA, MANGA E PÃO-DE-LÓ: CONHEÇA O CARDÁPIO DA FAMÍLIA IMPERIAL BRASILEIRA.

https://aventurasnahistoria.uol.com.br
Em 2007, uma dupla de pesquisadores descobriu o que era servido nos banquetes reais do século 19 no Brasil.

INGREDI BRUNATO, SOB SUPERVISÃO DE THIAGO LINCOLINS PUBLICADO EM 04/09/2021, ÀS 09H00 - ATUALIZADO EM 05/09/2021, ÀS 13H48
Teresa Cristina, Antônio, Isabel, Pedro II, Pedro Augusto, Luís, Gastão e Pedro de Alcântara - Domínio Público / Otto Hees.

Na cidade de Petrópolis, localizada no Rio de Janeiro, fica o imponente Museu Imperial, que contém em exibição mais de 300 mil itens relacionados ao período imperial brasileiro, em particular o Segundo Reinado.

Ana Roldão, todavia, que no início dos anos 2000 era gerente de negócios da instituição, percebeu uma lacuna que não era respondida pelo amplo acervo do local. Ela explicou o que ocorreu em uma entrevista à Folha de São Paulo em 2007. 
"Quando abri o bistrô, as pessoas perguntavam: 'Tem comida do imperador? O que Dom Pedro I comia? E a princesa Isabel?'. Eu não fazia a menor ideia do que comiam", contou ela ao veículo. 

A misocinesia é uma sensibilidade de ver os outros se inquietando, prevalente na população em geral.


Sumeet M. Jaswal , Andreas KF De Bleser e Todd C. Handy
Relatórios Científicos volume - https://www.nature.com
Tradução: https://vega-conhecimentos.com

Resumo

Misocinesia - ou o 'ódio aos movimentos' - é um fenômeno psicológico que é definido por uma forte resposta afetiva ou emocional negativa à visão dos movimentos pequenos e repetitivos de outra pessoa, como ver alguém mexer com a mão ou o pé. Entre aqueles que experimentam regularmente a sensibilidade à misocinesia, há um reconhecimento cada vez mais popular dos desafios que ela apresenta, evidenciados por grupos de apoio online. Ainda assim, surpreendentemente, faltam pesquisas científicas sobre o assunto. Este artigo é novo ao examinar sistematicamente se a sensibilidade à misocinesia realmente existe na população em geral e, em caso afirmativo, se há variabilidade individual na intensidade ou extensão de quais sensibilidades são relatadas. Em três estudos que incluíram 4100 participantes, confirmamos a existência de sensibilidade à misocinesia em populações de estudantes e não estudantes, com aproximadamente um terço de nossos participantes relatando algum grau de sensibilidade para ver os comportamentos repetitivos e inquietantes de outras pessoas, encontrados em suas vidas diárias. Além disso, a variabilidade individual na faixa e intensidade das sensibilidades relatadas sugere que os impactos socioafetivos negativos associados às sensibilidades à misocinesia podem aumentar com a idade. Nossos resultados, portanto, confirmam que um grande segmento da população em geral pode ter uma sensibilidade visual-social que recebeu pouco reconhecimento formal. a variabilidade individual na amplitude e intensidade das sensibilidades relatadas sugere que os impactos socioafetivos negativos associados às sensibilidades à misocinesia podem aumentar com a idade. Nossos resultados, portanto, confirmam que um grande segmento da população em geral pode ter uma sensibilidade visual-social que recebeu pouco reconhecimento formal. a variabilidade individual na amplitude e intensidade das sensibilidades relatadas sugere que os impactos socioafetivos negativos associados às sensibilidades à misocinesia podem aumentar com a idade. Nossos resultados, portanto, confirmam que um grande segmento da população em geral pode ter uma sensibilidade visual-social que recebeu pouco reconhecimento formal.

Onde a escassez de água já provoca guerras no mundo (e quais as áreas sob risco iminente).

Sandy Milne - BC Future - 29 agosto 2021

rio

CRÉDITO,

ASAAD NIAZI/AFP/GETTY IMAGES

Legenda da foto,

Falta de água afeta aproximadamente 40% da população mundial e está causando conflitos e migrações

Em entrevista à BBC via Zoom de seu apartamento em Amsterdã, Ali al Sadr faz uma pausa para beber de um copo de água filtrada e limpa.

Percebendo a ironia, ele solta uma risada. "Antes de deixar o Iraque, eu lutava todos os dias para encontrar água potável", diz ele. Três anos antes, al Sadr participou de protestos de rua em sua cidade natal, Basra. Os manifestantes exigiam ações concretas das autoridades diante da crescente crise de água na cidade.

"Antes da guerra, Basra era um lugar bonito", acrescenta o jovem de 29 anos. "Eles costumavam nos chamar de Veneza do Oriente."

Limitada de um lado pelo rio Shatt al Arab, a cidade é cortada por uma rede de canais.

Medicina esotérica e a saúde integral.

Medicina esotérica e a saúde integral.

O objetivo fundamental da Medicina é que tenhamos um corpo sadio. Um corpo sadio suporta tudo e está preparado para tudo, e é necessário que tenhamos um corpo sadio para o trabalho esotérico, que aguente os supersacrifícios necessários para o despertar da Consciência. Um corpo doentio, fraco, enfermiço, não apenas não é adequado ao trabalho, como também não condiz a quem está trabalhando para o equilíbrio interno.

O VM Samael Aun Weor, em sua infatigável busca, investigou a Medicina Esotérica e sintetizou-a para o bem de toda a humanidade doente. Infelizmente, a humanidade ainda não se encontra preparada para exercer a Medicina Esotérica, esta é para Mestres, para seres de consciência desperta, e não para seres humanos adormecidos, que não trabalham sobre si mesmos.

Mapa online da Nasa mostra como o aumento do nível do mar impactará a humanidade.

MUDANÇA CLIMATICA

Nível do Mar
Reprodução/Forbes - https://forbes.com.br/

A equipe de mudança do nível do mar da Nasa criou uma ferramenta de projeção da superfície com base no relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) que visualiza os impactos do futuro aumento nos litorais e nas comunidades.

Mais de 600 milhões de pessoas (cerca de 10% da população mundial) vivem em áreas costeiras a menos de 10 metros acima do nível do mar.

Com base em uma análise publicada pela Nasa, o nível médio global do mar aumentou cerca de 20 centímetros entre 1901 e 2018, mais rápido do que em qualquer momento nos últimos 3.000 anos.

Modelos de aumento futuro do nível do mar geralmente oscilam em torno de um metro ou mais nos próximos 100 anos, mas quanto gelo irá derreter, a temperatura dos oceanos, correntes oceânicas, a amplitude das marés e a geomorfologia costeira afetarão o nível do mar local.

O mapa online permite que os usuários cliquem em qualquer lugar do oceano global e da costa e escolham qualquer década entre 2020 e 2150: a ferramenta, então, entregará um relatório detalhado para o local com base nos cinco cenários usados no Sexto Relatório de Avaliação do IPCC, lançado em 9 de agosto, que aborda a compreensão física mais atualizada do sistema climático e das mudanças climáticas.

IPCC tem fornecido avaliações em escala global do clima da Terra a cada cinco a sete anos desde 1988, com foco nas mudanças de temperatura, cobertura de gelo, emissões de gases de efeito estufa e nível do mar em todo o planeta. Suas projeções do nível do mar são informadas por dados coletados por satélites e instrumentos em solo, bem como por análises e simulações em computador.

“O que há de novo aqui é uma ferramenta que estamos fornecendo para a comunidade, para distribuir os mais recentes conhecimentos climáticos produzidos pelos cientistas do IPCC e da Nasa de uma forma acessível e amigável, mantendo a integridade científica”, disse Nadya Vinogradova Shiffer, cientista do programa e gerente da Nasa, que dirige a equipe de ciência da Mudança do Nível do Mar da agência.

Há 50 anos, chega ao fim o padrão-ouro e cria-se o sistema a ser substituído pelo Bitcoin.

Bitcoin
https://www.criptofacil.com

Não é exagero afirmar que o Bitcoin (BTC) é uma cria do sistema financeiro moderno. De fato, a primeira frase do white paper escrito por Satoshi Nakamoto traz uma crítica ao sistema financeiro. E o surgimento deste sistema moderno completará 50 anos no próximo dia 15 de agosto.

Foi em 15 de agosto de 1971 que o então presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, disse que o país não mais converteria o dólar em ouro. Como resultado, o sistema de Bretton Woods acabou e, com ele, o último resquício de dinheiro sólido. A partir daí, o mundo entrou na era das moedas fiduciárias.

Ao longo de meio século, o sistema fiduciário gerou desigualdades, colapsos financeiros e crises mundiais. Em contrapartida, também gerou seu principal nêmesis, que agora também começa a se infiltrar no coração dessa estrutura.

O padrão-ouro clássico.


Durante séculos, o mundo viveu sobre a vigência de uma única moeda: o ouro. Calma, as atuais moedas (dólar, libra, franco suíço), bem como as antigas (lira, marco alemão) também existiam. Porém, elas serviam apenas como medidas para determinadas frações de ouro. Assim, uma libra esterlina equivalia a 1/5 de grama de ouro, um dólar equivalia a 1/20 de grama de ouro e assim por diante.

Essa “medida” de dinheiro era fixa, ou seja, as moedas sempre tinham esse valor. Na prática, um inglês poderia viajar para os EUA e trocar uma libra por quatro dólares, por exemplo. Afinal, ambas as moedas eram apenas medidas de ouro. Seria como trocar um metro por 100 centímetros, por exemplo.

Esse sistema começou a ruir com as duas guerras mundiais, período no qual, para arcar com os altos custos dos conflitos, muitos países passaram a imprimir dinheiro descontroladamente. Dessa forma, suas moedas passaram a se desatrelar do ouro e perder valor. Tal processo ocorreu em locais como Alemanha e Áustria, que sofreram uma hiperinflação e crise econômica severas.

Finalmente, em 1945, com o fim da Segunda Guerra Mundial, a influência geopolítica mundial sofreu uma reviravolta. A Europa, devastada e destruída pelo conflito, perdeu seu lugar como centro do mundo. Os EUA, vencedores e com seu território intacto, viraram a nova potência mundial. E antes mesmo do conflito acabar, trataram de impor sua ordem econômica.



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