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Mistérios do número 7 - Parte 2.

O Numero 7


Mistérios do número 7
chacras

Os sete chacras, segundo a tradição da hatha-ioga. O iogue busca atingir cada um dos chacras, até chegar ao sétimo - a perfeição. Mas, além de ser um número sagrado, o sete é também um número aritmeticamente “esquisito”. Desmond Varley, em seu livro Sete, o Número da Criação, diz: “Se pedirmos a uma dúzia de pessoas que nos digam rapidamente um número ao acaso, de um a dez, pelo menos oito delas nos responderão, invariavelmente, sete”.

Por outro lado, as crianças parecem apresentar uma dificuldade especial em aprender a tabuada do sete. E mesmo os adultos costumam tropeçar na resposta quando lhes é perguntado quanto são oito vezes sete.


O uso do sete nas pirâmides do Egito.



O sete é o único número simples para o qual não existe regra fácil se quisermos saber se ele é fator de um determinado número. O sete é um número primo e o único a não ser aritmeticamente nem múltiplo nem divisor de um outro número entre 1 e 10. 0 sete é, sem dúvida alguma, um número diferente. Parece que o seu segredo é propriedade dos deuses.

No caso da matemática, os números podem ser manipulados racionalmente. Mas o mistério aparece quando nos referimos aos conjuntos estelares que sempre serviram de orientação aos homens. A constelação mais importante do Equador é Órion; a mais brilhante do Círculo Polar Ártico é a Ursa Maior; e, para o grupo circumpolar sul, é o nosso Cruzeiro do Sul. Pois bem, essas três constelações são formadas por sete estrelas visíveis a olho nú a qualquer hora da noite em seus hemisférios (a do Equador é visível ao norte e ao sul), desde que haja condições para tal. No entanto — e aí o mistério ganha proporções — como explicar a plêiade das Sete Irmãs, quando na verdade apenas seis estrelas são visíveis a olho nú? Somente uma tradição oculta poderia ter designado a sétima estrela (invisível) para os que não possuíam os sofisticados aparelhos da astronomia moderna.

Outro exemplo do sete “oculto” vamos encontrar nas pirâmides do Egito. Desmond Varley, no seu livro anteriormente citado, pergunta-se: “Podemos ser positivos ao afirmar que os construtores das pirâmides do antigo Egito viram a pirâmide como um símbolo do Sol, mas será que eles também a relacionaram com o septenário, como nós o fazemos?”.




Acima: “A semana da Criação”, segundo Desmond Varley, autor de Sete, o Número da Criação. Os sete pilares Sabedoria, citados no Velho Testamento. Varley sugere que eles significam uma lista de virtudes. O candelabro de sete braços, um dos mais importantes objetos do culto judáico. A ramificação do meio seria o próprio homem, o centro da Criação.

A resposta pode ser encontrada na grande pirâmide de Quéops, não apenas pelo seu significado esotérico mas também pelo fato de ser a mais pesquisada e estudada. Em primeiro lugar, a pirâmide (não apenas a de Quéops, mas todas) está relacionada ao sete em sua construção aparente, ou seja, sua base é quadrada (quatro) e seu perfil é triangular (três), cujas figuras projetadas formam o sete. Por outro lado, a grande pirâmide de Quéops possui três câmaras escondidas em seu interior: a do rei, na parte mais alta da pirâmide, simbolizando o mundo superior (o céu); a câmara da rainha, ao nivel do solo, simbolizando o mundo terrestre (físico); e, finalmente, uma terceira câmara, situada bern abaixo do nível do solo, simbolizando o mundo subterrâneo (inferior). Portanto temos, claramente, o número três.


As câmaras acima descritas estão ligadas ao corredor da entrada por um sistema de corredores que —qual o rio que corria do Paraíso —divide-se em quatro em um determinado ponto. Três câmaras e quatro corredores: temos novamente o número Sete.




Os sete degraus da Consciência: estágios que o homem deve percorrer até chegar a identificação com a Consciência Divina.
Símbolo da medicina e os chacras da ioga

Ainda entre as culturas antigas, vamos encontrar o sete simbolizado no caduceu, símbolo ainda usado pela medicina e que foi descoberto na forma utilizada ainda hoje em uma taça suméria datada de 2600 anos antes de Cristo. O caduceu consiste em duas serpentes iguais, enroscadas em um bastão, sendo que o seu significado original era, sem dúvida alguma, triplo. Pode ter sido o símbolo do Bem e do Mal (as duas serpentes) que se reconciliam em um terceiro elemento (o bastão), visto por muitos como o símbolo da eternidade. Na versão original sumeriana as serpentes se cruzam sete vezes, incluindo-se as pontas das caudas e as duas cabeças que apenas se tocam.

Sabendo-se que os sumérios tiveram um contato muito grande com a civilização hindu, alguns autores acreditam que o caduceu dos sumérios também se referia aos sete chacras, centros ou gánglios que podem ser despertados pelos que praticam ioga, quando conseguem ver o kundalini, a feroz força da serpente que, segundo a hatha-ioga, encontra-se enroscada na base da espinha.

O despertar do sétimo chacra equivale, para o iogue, a entrada no sétimo paraíso maometano. Existe uma simetria entre esses dois símboIos. Mas o que nos interessa no caso é a relação entre o caduceu sumério e a ioga hindu: o fato de os iogues referirem-se ao kundalini como a força da serpente faz do caduceu a representação ideal do despertar dessa força.

Os sete dias da semana do candelabro judaico.


Entre os judeus, o sete adquire uma importância muito especial, não apenas para os cabalistas (a cabala é a doutrina secreta do judaísmo), mas mesmo entre os membros da religião oficial. O sete está presente em um dos principais objetos do culto, ou seja, a menorah, o candelabro de sete braços. E o sete aqui possui uma função bern definida. Acendem-se as sete velas do Candelabro antes da oração do Shabat, isto é, quando tem início o descanso do sábado, o dia sagrado. A luz da vela simboliza a consciência individual, em oposição a luz do sol (o Shabat tem início quando surge a primeira estrela no céu da sexta-feira), que é o símbolo da consciência universal. Assim, o candelabro de sete braços refere-se não apenas aos sete dias da Criação (incluindo-se evidentemente o Shabat, dia do descanso), mas também ao impacto que as leis divinas causaram sobre os homens. Sete são os planetas da antigüidade. Assim, a luz da vela do braço central simboliza o repouso com relação às seis luzes “planetárias” e significa a consciência que o povo judeu tem acerca de Deus: “Estai quietos e ficai sabendo que Eu sou Deus”. Esta ordem é a razão de ser do descanso sabático.


Por outro lado, é muito interessante o simbolismo numérico das seis luzes exteriores. Essa disposição mostra que os defeitos dos três princípios da criação se encontram polarizados no homem, uma vez que cada par de luzes ocupa extremos opostos dos três ramos semicirculares. Isto significa que o princípio de exteriorização pode manifestar-se como sociabilidade de um lado e como agressividade do outro. Os princípios de reconciliação estão no único lugar onde a polarização não aparece, ou seja, no centro. Mas o centro é o próprio homem.

Assim, no simbolismo do candelabro de sete braços, o homem aparece como o centro da Criação e sua parte mais importante, capaz de dominar e de conciliar o todo. Dessa maneira, o homem estaria destinado a desempenhar perante a natureza o mesmo papel que Deus representa diante do universo. Talvez seja por isso mesmo que François-Xavier Chaboche, em seu livro Vida e Mistério dos Números, tenha chegado á seguinte conclusão: “Sete... a liberdade, a luz, o sucesso e a alegria de viver!”.


O QUE HA PARA SE LER:

Sete, O Número da Criação, de Desmond Varley, Edições 70, Lisboa.

Vida e Mistério dos Números, de François-Xavier Chaboche, Hemus.

A Magia dos Números ao Seu Alcance, de Helyn Hitchcock, Pensarnento.

Números: Magia e Mistério, de Isidore Kozminsky, volume no 14 da Biblioteca Planeta, Editora Três, São Paulo.

Número: A Linguagem da Ciência, de Tobias Dantzig, Zahar Editores.

Fonte: Este artigo foi publicado na REVISTA PLANETA no 84 de setembro de 1979

Maçonaria: os mistérios do número 7


2010 - O Número 7 tem uma forte presença na simbologia maçônica. Sempre foi considerado, em todas as épocas, como um número mágico, especialmente nos estudos do ocultismo. Representa a elevação do homem sobre sua base terrestre para lançar um olhar ao desconhecido em sua busca espiritual. O número 7 tem, também, uma grande relação com os mistérios da vida e da morte. Nas primeiras comunidades cristãs o dia da morte era chamado de “dieis natalis”: dia de nascimento para a vida eterna. A celebração da missa do 7° dia, pelas comunidades católicas, é associada à criação operada por Deus ao longo de seis dias, sendo que no sétimo dia descansou.

“Deus concluiu no sétimo dia a obra que fizera. E no sétimo dia descansou, depois de toda a obra que fizera” afirma a Bíblia (Gn 2,2). No dia correspondente ao que Deus descansou, temos o ensejo de pedir-LHE que a pessoa querida descanse em paz. Neste sentido, noticiamos a missa que será celebrada às 20 horas do dia 30.04.10, na capela do Colégio Diocesano (Teresina), após 7 dias da morte do obreiro Edmar Soares Costa (foto), da Loja Maçônica “Monges do Tibete” (Grande Loja), com a presença de familiares, amigos e maçons.

O número 7 apresenta-se como sendo místico, misterioso, aritmeticamente “esquisito” e, principalmente, como sendo o número da criação, é a soma de 3 (trindade divina) mais 4 (os quatro elementos do mundo físico). O estudo do sete provém dos Sumérios, cuja civilização floresceu bem antes da Babilônica. O 7 é um número Místico por excelência, gozando de privilégios entre ocultistas, como também em todas as religiões e seitas. Todos os livros sagrados estão cheios de exemplos da excelência do número 7. Na Bíblia contamos às centenas os exemplos da força e poder do número 7. No Gênesis, vamos encontrar o 7 como o número da criação, desde a criação do mundo, um tempo foi imprimido ao ritmo universal, quando o G .’. A .’. D.’. U.’. , decidiu que a semana teria sete dias e não cinco ou dez.

São sete as virtudes, sete os pecados capitais, sete os sacramentos, sete as notas musicais, sete os Arcanjos judaico-cristãos, sete são as cores que formam o branco, sete são as camadas de nossa pele, sete cores do arco-íris, sete aberturas naturais do homem e dos animais em geral ou entradas patológicas, sete chacras, sete maravilhas do mundo antigo, sete palmos de terra, missa de sétimo dia, com sete letras se escrevem os algarismos romanos para indicação dos números, o esquadro, símbolo da retidão, é um sete.

O número sete enriquece o folclore no Brasil e no mundo, conforme os exemplos que se seguem:

Pintar o sete – traquinar, divertir-se muito sem constrangimento algum.

Fechar a sete chaves – Guardar com segurança extrema. Sete é conta de mentiroso. Divulga-se que o gato tem sete vidas.

Bicho-de-sete-cabeças – diz-se vulgarmente, de algo que é misterioso ou complicado. Bota-de-sete-léguas – Segundo o conto popular, aquela que servia para transportar o herói a qualquer lugar e em pouco tempo, com enorme passadas.

No próprio cristianismo vamos encontrar o 7 na base de sua principal oração, O Pai Nosso, inicia com uma invocação e termina com uma dedicatória. Entre o princípio e o fim vamos encontrar 7 petições. 1) Santificado seja o vosso nome; 2) Venha a nós o vosso reino; 3) Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; 4) O pão nosso de cada dia nos daí hoje; 5) Perdoai as nossas ofensas, assim como perdoamos a quem nos tem ofendido; 6) Não nos deixeis cair em tentação; 7) Livrai-nos do mal. As três primeiras, são dirigidas a Deus (espírito) e as quatro seguintes ao homem (matéria).

As sete virtudes se dividem em, três são sobrenaturais (Fé, Esperança, Caridade) e quatro são cardeais ( Prudência, Justiça, Fortaleza, temperança).

Os sete pecados capitais se dividem em, três que pertencem ao espírito (Soberba, Ira, Inveja) e quatro que pertencem ao corpo (Luxúria, Gula, Avareza, Preguiça).

Segundo o Alcorão, Alá criou sete céus sobrepostos ou paraísos.

O 7 é também freqüente na Umbanda: sete linhas ou vibrações, sete legiões, sete falanges, sete forças da natureza, sete raças, sete flechas, sete porteiras, sete ciclos evolutivos, sete cachoeiras, sete encruzilhadas, sete rosas brancas, sete pedaços de carvão, sete sombras, sete portas, sete ramos de violeta, sete pedras de raio, etc. Assinale-se que a palavra Umbanda tem sete letras.

Na teosofia: sete corpos, sete planos divinos, sete raios , sete temperamentos.

Os caminhos da Yoga são igualmente sete.


O sete é presença em setentrião, que significa norte. Sim, porque no hemisfério norte ou setentrional se situa a constelação da Ursa Maior. Formada por sete estrelas ou flamas.

A cultura hebraica também valorizou o sete, como se vê a seguir: Depois de sete dias vieram sobre a terra as águas do dilúvio. Do rio subiam sete vacas gordas e sete vacas magras. e vi sete espigas cheias e boas e sete espigas mirradas. Sete dias de festas, propôs Salomão. Sete vezes cairá o justo e se levantará. A construção do Templo de Jerusalém durou sete anos, sete meses e sete dias. O Menorah, candelabro místico utilizado no culto judaico e que simboliza a árvore, tem sete braços, que representam, a luz, a justiça, a paz, a verdade, a benevolência, o amor fraterno e a harmonia.

No Novo Testamento há, igualmente, registros que evidenciam a importância do sete no tempo de Jesus: Mestre, indaga-lhe Pedro, até quantas vezes devo perdoar? Até sete vezes? Jesus responde-lhe: não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Está no Apocalipse: sete amigos, sete baldes, sete candelabros,sete chifres, sete espíritos,sete estrelas, sete lâmpadas, sete reis, sete olhos. Sete anjos, sete trombetas, sétimo selo, etc. A tabuada do sete é a mais difícil para o aprendizado das crianças e mesmo dos adultos, muitos são os que tropeçam quando lhes perguntamos o resultado de sete vezes oito.

O sete é o único número simples que não possui regra fácil se quisermos saber se ele é fator de um determinado número, é o único a ser aritmeticamente nem múltiplo nem divisor de um outro número entre 1 e 10. A multiplicação entre si dos sete primeiros algarismos significativos é igual a 5.040, número fantástico, sendo divisível por todos os números de 1 a 10, sem deixar resto

Mas o mistério aparece nos conjuntos estelares que sempre serviram de orientação aos homens. As constelações de Órion, Ursa Maior, Cruzeiro do Sul, são formadas por sete estrelas visíveis a olho nu normalmente. Como explicar a Plêiade da sete irmãs, quando na verdade apenas seis são visíveis a olho nu?

Para entendermos o significado do número sete, podemos analisar os números três e quatro, o ternário e o quaternário. Entre os pitagóricos, o três era considerado o número perfeito por ter princípio, meio e fim. Deus é um na essência, mas possui três aspectos distintos, ou seja, Pai, Filho e Espírito Santo. Sobre o número três temos milhares de exemplos em nossos estudos. Vejamos o significado do número quatro, ou seja o quartenário. O quatro sempre foi considerado o número do mundo físico. O quatro está relacionado aos quatro pontos cardeais. Vale mesmo a pena perguntar, por que quatro pontos cardeais e não três ou seis.

Na Bíblia o rio que sai do paraíso se divide em quatro outros rios. O altar dos sacrifícios tem quatro pontas, os quatro animais que sustentam o trono da revelação, as quatro estações do ano, as quatro fases da lua, as quatro fases do dia, as quatro fases da vida do homem (nascimento, crescimento, maturidade, morte). No novo testamento encontramos o quatro de forma um tanto dramática: os soldados romanos dividem em quatro partes as roupas do cristo crucificado, simbolizando a dissolução do seu corpo material e seu retorno aos quatro elementos de que era composto. As pirâmides do Egito estão relacionadas com o número sete em sua construção, a base é quadrada ( 4 ) e seu perfil é triangular ( 3 ), A pirâmide de Quéops possui três câmaras ligadas por quatro corredores, temos ainda o sete simbolizado no caduceu.

Segredo e Mistérios do Numero Sete

Quem vê o título deste ensaio, "Segredos e mistérios do número 7", deve pensar que este título é, apenas um "chamariz", para despertar a atenção e a curiosidade dos que nos brindam com a sua leitura., Em parte, é verdade. Muitos pensarão que se trata de um ensaio sobre Numerologia. Mas não é. Claro que onde há número, a Numerologia está presente. Na verdade, trata-se de um estudo sobre o "mundo" onde vivemos, que poderia ter um título como "Mundo subjetivo e Mundo objetivo: constituição setenária do Mundo". É o de que nós vamos tratar, falando sobre o sete dessa constituição setenária.

A Numerologia foi trazida, do Egito, para o Ocidente, pelo sábio grego Pitágoras. Ele não divulgou essa complexa ciência; apenas ensinou-a a seus discípulos, que prestavam um juramento de guardar absoluto segredo. Com o passar dos anos e dos séculos, muitos desses ensinamentos foram "vazando" e surgiram várias versões e interpretações, hoje correntes, sobre a Numerologia. Também a Aritmética e outros ramos da Matemática surgiram desses ensinamentos. Para estudar-se o 7, seria preciso estudarmos todos os números chamados "dígitos".

Mas como este não é um ensaio sobre Numerologia, vamos, apenas, apresentar o que mais nos interessa: o 7 é uma combinação do 3 com o 4; o 3, representado por um triângulo, é o Espírito; o 4, representado por um quadrado, é a Matéria. O 7, podemos dizer que é Espírito, na Terra, apoiado nos quatro Elementos, ou a Matéria "iluminada pelo Espírito". É a Alma servida pela Natureza. O 7, também chamado o "setenário", é o número sagrado em todas as teogonias, em todas as filosofias , em todas as religiões, desde a mais remota antigüidade. Assim é que aparece, em todos os setores da atividade humana, o número 7. Citemos alguns: os 7 dias da semana, as 7 cores do espectro solar (Arco-íris), as 7 notas musicais, as 7 maravilhas do mundo antigo, os 7 planetas da Astrologia exotérica, os chamados 7 pecados capitais, os 7 dias da Criação etc.

A Bíblia cita o 7 em muitos dos seus versículos: "Os sete Espíritos aos pés do Senhor", os 7 anos que Jacó teve que servir a Labão quando pediu Raquel em casamento etc. Um físico, matemático e astrônomo alemão, chamado Gauss, descobriu que todos os fenômenos, sejam físicos ou psicológicos, acontecem, estatisticamente, conforme uma curva, que ficou conhecida como "a curva de Gauss" ou a "curva do sino" ou a "curva normal". Pois a "curva de Gauss" é a "cara" do número 7. Imaginem uma subida de três degraus, a chegada a um patamar e uma descida de três degraus; os três degraus da subida são o 1, o 2 e o 3; o patamar é o 4; os três degraus de descida são o 5, o 6 e o 7. A Evolução também segue este esquema, em sentido contrário: a Vida ou Espírito desce três degraus até chegar à Matéria mais densa e sobe, depois, três degraus, para voltar à sua origem.

Voltaremos a falar no 7, principalmente para separar o que, verdadeiramente, é místico e até "sagrado", daquilo que não passa de superstições sem fundamento. Vamos falar, agora, no tema principal deste ensaio: O mundo em que vivemos, nós e os demais seres e coisas que, conosco, existem em nosso planeta, tem sido estudado desde que surgiu a mente no ser humano. Em todas as épocas, homens sábios desenvolveram as ciências para medir, contar, pesar, analisar efeitos e estabelecer causas, examinando seres e coisas. Assim, através das idades, o conhecimento do Homem, em relação ao mundo físico objetivo, o mundo onde existem os seres e as coisas, o mundo onde se verificam as mudanças de estado das coisas e dos seres, o mundo fenomênico, enfim, tem aumentado e continua crescendo, à medida em que as ciências descobrem novos instrumentos para observar, criam novas teorias para explicar, desenvolvem novos métodos e processos para investigar.

E o Homem tem verificado que, quanto mais aumentam seus conhecimentos sobre o mundo objetivo, maior se torna o seu desconhecimento sobre aquela parte dos seres e das coisas que não é mensurável; que existe, por que produz efeitos; mas que foge às leis estabelecidas. Assim, há um mundo subjetivo, um lado oculto do mundo objetivo, que, sabidamente, coexiste com este. E é sobre esse mundo além do físico, que a ciência investiga com novos métodos e, assim, surgem novas ciências, como a metafísica, a parapsicologia, a metapsíquica etc.

Nós nos relacionamos com o mundo objetivo através dos nossos sentidos; eles são como cinco janelas, cinco vias de acesso para a nossa consciência. Nós sabemos que os nossos instrumentos de percepção não são perfeitos e que muito do que acontece, fenomenicamente, com as coisas e os seres, não são captadas pelos nossos sentidos e, por isso, não são conscientizados. Mas sabemos do mundo subjetivo, por experiência própria; podemos não conhecer a sua extensão, podemos nem imaginar que existam leis para esse mundo subjetivo, mas participamos desse mundo subjetivo com um equipamento apropriado, do mesmo modo que o nosso equipamento físico é apropriado para a nossa participação no mundo objetivo.

O homem comum sabe usar o seu corpo físico para agir e atuar no mundo físico objetivo; sabe, também, como deve usar seus instrumentos de percepção para captar os fenômenos deste mundo: se conserva os olhos fechados, não vê; se usa luvas, seu tato quase desaparece; se entope os ouvidos, quase não ouve; e assim por diante. Entretanto o homem comum não sabe usar o equipamento de que dispõe para agir e atuar, conscientemente no mundo subjetivo; apenas começa a vislumbrar a possibilidade de captar, fenomenicamente, o mundo subjetivo, sensibilizando-se diferentemente na imediata proximidade de diferentes pessoas ou de diferentes ambientes.

Também, buscando conscientemente o agradável, o desejável e a emoção que enleva, o pensamento que deleita, o homem comum revela, ainda que nem se dê conta disso, que está usando os seus "sentidos" subjetivos. Já o homem incomum obtém, pelo adestramento e pelo conhecimento, vários níveis de comandamento e controle sobre o seu equipamento subjetivo. O conhecimento e o adestramento conseqüente, têm permitido, ao homem comum, tornar-se incomum, por que o capacita, diferentemente de outros homens, a uma captação conscientemente dirigida para o mundo fenomênico subjetivo e, também, para ser conscientemente ativo nesse mundo.

Todos os sistemas religiosos, sem exceção, desde o mais perfeitamente elaborado, como o Budismo, o xristianismo, o Judaísmo, até as religiões denominadas primitivas pelo conhecimento moderno, invariavelmente têm dividido o mundo em duas áreas: uma objetiva e perceptível pelos sentidos físicos, outra subjetiva, invisível. Deus, a Hierarquia dos Anjos, as Almas dos Homens Santos, as Almas dos homens encarnados, vários planos ou diferentes níveis de existência superior espiritual, evoluções em curso de seres desprovidos de corpos físicos, espíritos que personificam forças da Natureza, tudo isso tem uma existência proclamada, há milênios, pelas escrituras religiosas.

O Homem nunca pôde aceitar a idéia da morte como aniquilamento total. Muitas coisas se opunham, no íntimo do ser humano, à aceitação de que a cessação da vida representava o fim de tudo. Sempre persistia, no homem vivo, muitos vestígios dos mortos: suas imagens perduravam, suas idéias e seus pensamentos não desapareciam e os sentimentos que provocaram permaneciam longo tempo ainda atuantes. É impossível determinar as origens dos ensinamentos esotéricos sobre a vida e a morte; mas os ecos dessas instruções chegam de muitas partes e o homem pode ouvir que a vida visível, terrestre, a vida observável é, somente uma fração de uma existência maior que lhe cabe viver.

O nosso mundo físico é, apenas uma pequena parte de um todo absolutamente real, por que também é constituído de matéria, ainda que essa matéria seja diferente daquela que conhecemos no mundo físico, nos estados sólido, líquido e gasoso. A diferença é que é muito menos densa, variando sua leveza em graus crescentes, à medida em que se afasta do mundo físico; também é diferente em qualidades próprias.

Assim é que a matéria que nos envolve é dividida em sete níveis de densidade denominados, modernamente:

1º - Plano Divino, o mais sutil de todos, dividido, por sua vez, em sete sub-planos de densidades decrescentes.

2º - Plano Monádico, de densidade maior que o primeiro, e também dividido em sete sub-planos.

3º - Plano Espiritual, cuja densidade é maior que a do segundo, sendo ,também dividido em sete sub-planos.

4º - Plano Intuicional, com densidade maior que a do terceiro, também dividido em sete sub-planos.

5º - Plano Mental, dividido em duas áreas com propriedades distintas: uma, com três sub-planos, chamada mental abstrato ou superior e outra, com quatro sub-planos, chamada mental concreto ou inferior.

6º - Plano Emocional ou Astral, também dividido em sete sub-planos.

7º - Plano Físico, também dividido em duas áreas distintas: uma, com quatro sub-planos de matéria sutil, chamada físico etérico; outra, com três sub-planos, chamada físico denso, que são os estados gasoso, líquido e sólido.

Disso tudo, tiramos a seguinte conclusão: dos 49 sub-planos ou 49 estados de matéria, só podemos captar 3, com nossos sentidos físicos. Os outros fazem parte do mundo subjetivo.

O lado oculto do 7: O número Sete e a Energia Cósmica


Quem ainda duvidava do poder do número 7, agora deve se render sem mais delongas. Se até o salário mínimo já foi definido em função do 7, símbolo de sorte na numerologia cabalística, então não há mais como negar que há algo de estranho com esse número. Todos esses valores somam sete e dariam muito mais sorte ao trabalhador. Com relação ao salário mínimo, só um milagre. Por isso, quem já quiser tomar uma atitude a respeito tem agora um forte aliado para se aprofundar nos poderes ocultos desse número: é o livro O SETE E A ENERGIA CÓSMICA, de Gilberto.

Segredos são guardados a sete chaves, existem sete notas musicais, o arco-íris tem sete cores, a semana tem sete dias e vai por aí afora. Observando essa predominância do sete, Cabral se convenceu de que isso não poderia ser mera coincidência. Após longa pesquisa, concluiu que a mística do sete guarda os maiores segredos da história do homem. Para ele, não pode ser obra do acaso o fato de termos, por exemplo, sete glândulas endócrinas, sete sistemas biológicos e psicológicos. Certo de que tudo está interligado, o autor vai além: relaciona chakras, pecados e virtudes capitais a esses e a outros elementos, chegando a resultados supreendentes.

Energia é a palavra-chave. Segundo Cabral, o comprimento da onda determina a glândula correspondente. Assim, o chakra básico (genésico), localizado na raiz da coluna vertebral, que corresponde à cor vermelha e à nota musical dó, relaciona-se às gônadas e ovários e está vinculado à energia mais densa, de maior comprimento de onda. Já o chakra coronário, que fica no alto da cabeça e corresponde à cor violeta e à nota si, vibra em uma faixa mais sutil, de menor comprimento de onda, e se relaciona à sétima glândula - hipotálamo - que atua sob o comando da vontade.

De acordo com os estudos do autor, os sentidos também são sete e não cinco - como aprendemos na escola. Segundo ele, não é à toa que o sexto sentido - a percepção - está relacionada ao sexto chakra, onde, de acordo com místicos das mais diversas tradições - se localiza o terceiro olho, sede da intuição. Para esclarecer todas as dúvidas que você ainda tem sobre o assunto é só ler O SETE E A ENERGIA CÓSMICA e usar o sétimo sentido. Qual é ele? O que posso adiantar é que, usando este sentido com humildade e determinação, você vai deixar o chakra coronário trabalhar e poderá alcançar a sabedoria e o bom senso necessários para atingir o êxtase. Se o leitor conhece pouco ou nada sobre o assunto, vai se deleitar porque todas as idéias do livro são passadas de forma cristalina, aproveitando situações comuns vividas pela família do escritor durante uma viagem. Dominando os ensinamentos do sete, você entrará em sintonia com a energia cósmica e terá maturidade para transformar sua vida.

O Poder da ESpiritualidade do Número 7


Depois desse artigo ou quem sabe da leitura do meu livro “Os 7 Níveis da Teoria do Processo Evolutivo”, imagino que não seja difícil de chegar a essa conclusão, mas devo admitir que tenho uma fixação com o número sete. Esse número tem uma força, uma energia, uma mística que transcende a nossa mera compreensão, e não sou eu quem diz, diversas ciências já trataram desse número fantástico e de sua potencialidade física e metafísica.

Pare para pensar na enxurrada de números sete em nossa vida, vindos de diversas culturas e com origens distintas. Não é preciso navegar os sete mares ou viver sete vidas para compreender, pois os segredos do sete não estão guardados a sete chaves. Quero compartilhar com você um pouco do que descobri – e descubro todos os dias – sobre o poder desse número.

Quando me deparei com a pirâmide dos níveis neurológicos e vi sete níveis, me perguntei por que sete e não oito dez ou quinze. Logo depois, num movimento sincronístico – você aprenderá sobre esse conceito mais adiante – diversas teorias, contos, histórias, fábulas, filosofias, teologias, tendo o número sete como centro, começaram a se materializar diante de mim. Eram livros que chegavam, documentários na tv, conversas com pessoas em diversos lugares, filmes que me indicavam… tudo continha o sete como centro das reflexões. Um dia não resisti e resolvi receber o recado. Então criei a Teoria do Processo Evolutivo pautada em 7 Níveis de Evolução do Ser Humano…

Tenho realmente uma predisposição a tudo que transcende a consciência básica. Acredito que cheguei em um nível de percepção que me coloca num patamar diferenciado e, talvez, seja esse fato que me provoca insights como esse.

O mais impressionante é que todos os materiais aos quais tive acesso se conectavam de alguma forma. Não era só o número sete que os ligava, mas havia uma congruência na essência desses pensamentos. Eles estavam conectados e me senti atraído pelo desafio de compreender e revelar essa conexão. Contudo, para mim, a base, o ponto de partida dessa conexão é a Pirâmide dos Níveis Evolutivos, que desenvolvi a partir dos Níveis Neurológicos.

Com certeza entre hoje, dia em que estou escrevendo esse texto, e o dia que você estiver lendo esse artigo já terei descoberto dezenas de novas histórias que contarei em outros textos, treinamentos e bate-papos. Agora pense em como você pode se utilizar dessa densa pesquisa que fiz e hoje compartilho com você.

OS CICLOS DO NÚMERO 7


A numerologia, de início, já coloca o sete como um número mágico (aliás, o próprio Pitágoras já observava isso num misto de ciência matemática e metafísica), pois ele regula os mais importantes ciclos da terra. Considerando-se a teoria criacionista o mundo foi feito em sete dias; a semana tem sete dias; o ciclo lunar, no qual se baseia o nosso calendário gregoriano, também tem sete dias.

Considerando a fisiologia humana podemos considerar que o corpo humano renova todas as suas células a cada sete anos – também, sete anos, é um ciclo de vida humana e de evolução espiritual, é a teoria dos setênios da teosofia; a cabeça humana tem 7 orifícios (dois ouvidos, dois olhos, duas narinas e uma boca); o ciclo menstrual ocorre após 4 ciclos de 7 dias, com 1 ciclo de 7 dias dividido por dois.

Eis algumas ligações extraordinárias do número sete com o desenvolvimento do ser humano e que também regem o mundo material e moralmente:

1° – A mulher tem, todo mês, um período de 14 dias (duplo de sete) em que pode ser fecundada e outro estéril;

2° – Até sete horas, depois, de nascido, não se sabe se o novo ser é apto para a vida;

3° – Aos 14 dias (duas vezes sete) os olhos da criatura podem seguir a luz;

4° – Aos 21 dias (triplo de sete), volta a cabeça impelido pela curiosidade;

5° – Aos sete meses saem-lhe os primeiros dentes;

6° – Aos 14 meses (duas vezes sete) exprime seus pensamentos por meio da voz e o gesto; começa a andar;

7° – Aos 21 meses (três vezes sete) tem mais precisão na expressão de seus pensamentos e gestos;

8° – Aos 7 anos rompem-lhe os segundos dentes (segunda dentição);

9° – Aos 14 anos (duas vezes sete), desperta-se nele a energia sexual;

10° – Aos 21 anos (três vezes sete) chega à puberdade e está fisicamente formado;

11° – Aos 28 anos (quatro vezes sete), cessa o desenvolvimento físico e começa o espiritual;

12° – Aos 35 anos (cinco vezes sete), chega ao máximo de sua força e atividade;

13° – Aos 42 anos (seis vezes sete) chega ao máximo de sua aspiração ambiciosa;

14° – Aos 49 anos (sete vezes sete) chega ao máximo da discrição e começa a decadência física;

15° – Aos 56 anos (oito vezes sete) atinge a plenitude do intelecto;

16° – Aos 63 anos (nove vezes sete) prevalece a espiritualidade sobre a matéria;

17° – Aos 70 anos (dez vezes sete), inicia-se a inversão mental e sexual, e o homem torna, como se diz vulgarmente, a ser “criança”.

Olhando para a relação desse número com o universo e com a fisiologia humana podemos considerar que isso o torna, ao mesmo tempo, um número de criação e de relação viva entre o divino e humano. Na numerologia simbólica temos: três (o céu, a criação) + quatro (a terra, matéria) = sete, a totalidade do Universo criado. Mesmo aritmeticamente o sete é um número especial. Ele é um número primo e o único a não ser aritmeticamente nem múltiplo nem divisor de outro número entre 1 e 10.

Se você ainda tem alguma dúvida do poder e dos mistérios que rondam o número sete, pode perguntar aos sete sábios da Grécia: Thales de Mileto, Bias, Cleopulo, Mison, Quilon, Pitaco e Sólon. Talvez eles possam lhe falar sobre as sete virtudes do homem: esperança, fortaleza, prudência, amor, justiça, temperança e fé. Ou dos sete princípios da Moral Pitagórica: retidão de propósitos, tolerância na opinião, inteligência para discernir, clemência para julgar, ser verdadeiro em palavras e atos, simpatia e equilíbrio.

Fonte: oarquivo.com





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