O Valor da Vida (My Name Is Bill W. – 1989 –
O filme conta a história do início de Alcoólicos Anônimos, nos Estados Unidos, em 1935, quando Bill Wilson, um corretor da bolsa de Nova Iorque, e Dr. Bob Smith, um cirurgião de Ohio com um grave problema de alcoolismo, decidiram criar uma comunidade de entreajuda, para apoiar os que sofrem desta doença, e para eles mesmos, se manterem sóbrios.
Desta maneira, Alcoólicos Anônimos – AA, difundiram-se por todo o globo.
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Sinopse
Quando consegue parar de beber depois de uma internação, decide fundar os Alcoólicos Anônimos a fim de auxiliar outros dependentes e a si mesmo. Baseado em fatos reais.
O alcoolismo é uma doença (CID-8) reconhecida pela OMS (Organização Mundial de Saúde), que atinge milhões de pessoas em todos os continentes.
O alcoolismo é uma doença incurável, progressiva e que pode levar à morte.
Entretanto, por intermédio do A. A. e seus princípios de abstinência dia a dia e de anonimato, tem sido uma porta para novas perceptiva para milhões de pessoas pelo mundo afora.
Ficha Técnica
James Woods – Bill Wilson
James Garner – Dr. Bob Smith
Resenha do Filme – O Valor da Vida: Meu nome é Bill
Fonte: União Metropolitana de Educação e Cultura – Faculdade de Ciências Agrária e de Saúde
Ao traçarmos a linha de vida de William Griffith Wilson –Bill, percebemos que desde muito jovem a sua relação com o uso do álcool é notória.
Em 1919, após sua baixa do exército onde serviu como líder de tropas, reencontrou a esposa e velhos amigos do front de guerra.
Para a maioria, a bebida tinha um cunho recreativo e social, e era sempre acompanhada do cigarro, visto como elegante, principalmente para os rapazes.
Percebia-se em seus argumentos o menosprezo pelos outros e o egocentrismo.
Sua relação com o amigo Debby, por exemplo, era sempre nos bares, onde desabafava e criticava tudo e a todos.
O uso do álcool parecia estar se acentuando cada vez mais, tornando-se uma rotina frequente – um vício.
Na rua e bares com os amigos, ele parecia ainda ter controle das suas ações, o que já não acontecia em suas relações com a família e o trabalho.
Tinha a ideia obsessiva de ganhar muito dinheiro como investidor da bolsa de valores, porém sem achar um financiador para suas ideias, pede ao amigo para conseguir um trabalho no pregão, onde trabalhou apenas um dia.
Em casa, preferia fazer criticas e fabular novas ideias de como ganhar dinheiro, sem se preocupar com a esposa que estava grávida.
Nesse período, passa a mentir e perder compromissos.
Depois de desaparecer nos bares, Bill chega em casa e fica sabendo que a esposa está internada, após abortar o segundo filho.
Bill promete não beber mais, em função disso, muda com a esposa para outro estado. Encontra na cidade de Nova Iorque sua chance de vencer como corretor de bolsa de valores, mas a promessa de parar de beber é novamente quebrada.
Nas reuniões familiares o uso de bebidas era o assunto principal, onde o ano de fabricação da bebida era tido como fator de poder.
Em uma certa ocasião, Bill dá vexame diante de convidados, com perdas significativas dos reflexos motores e total inconveniência.
Bill já demonstrava também, perda de concentração e humor alterado.
Nesse período, orientado pelo pai que era médico, a esposa o aconselha a procurar um especialista. Na consulta é constado aumento do fígado.
Em 1931, do homem falante, ficou apenas um olhar de tristeza e sem vida, com sintomas de perda de neurotransmissores da alegria, dando lugar a diminuição do nível de atividades do cortez frontal, levando-o a um profundo estado depressivo. Seu estado de dependência o levava a desenvolver mecanismos de defesa e a perda do controle emocional.
Nesse momento o apoio da família foi de suma importância para Bill.
É internado em uma emergência com aumento no fígado, quadro de Delirium Tremens, complicações psiquiátricas, possibilidade de danos no cérebro e risco eminente de morte.
Após esse episódio Bill reconhece que a culpa de estar assim, não é de ninguém e sim dele mesmo.
Vendo o marido cada vez mais debilitado, a companheira busca ajuda em um Hospital psiquiátrico onde faz uma visita com o amigo Debby, que nesse momento conseguiu ficar limpo por abraçar uma religião. O mesmo é convidado a falar com o amigo, que o recebe com uma garrafa de bebida que se encontrava escondida e o amigo não consegue convidá-lo a procurar ajuda.
Bill entra em crise de abstinência, se enfurece por não encontrar nenhuma garrafa de bebida, todavia encontra o folder do hospital psiquiátrico e passa agredir verbalmente a esposa. Nesse momento, sua companheira o coloca diante do seu egocentrismo, pois durante toda vida ela apenas o serviu, como uma escrava, deixando de lado sua vida social, afetiva e sexual para poder estar ao lado dele.
Quando é internado novamente, Bill percebe uma forte luz que entra no quarto do hospital em que está, e que o invade por completo, dando-lhe uma satisfação e uma sensação de bem estar, que nunca experimentara antes. Quando a luz vai embora a sensação de bem estar permanece, e brota nele uma desejo de ajudar outros bêbados.
Reconquista a esposa, e passa a ajudar outros alcoólatras, levando-os para casa com a ajuda da esposa e de Debby.
A forma de acolhimento pensada por Bill vem de encontro com as necessidades primarias de qualquer dependente.
O alcoolismo é uma doença (CID-8) reconhecida pela OMS (Organização Mundial de Saúde), que atinge milhões de pessoas em todos os continentes. O alcoolismo é uma doença é incurável, progressiva e pode levar à morte.
Entretanto, por intermédio do A. A. e seus princípios de abstinência dia a dia e de anonimato, há sempre uma porta aberta para a recuperação, para milhões de alcoolistas pelo mundo afora.
A despedida de Bill
“Havia 14.000 pessoas. Bill foi levado numa ambulância até a entrada dos fundos. Ali havia uma empilhadeira que ergueu Bill na sua cadeira de rodas e o depositou na entrada traseira do palco. No nariz tinha uma sonda por onde respirava oxigênio. Foi levado na cadeira de rodas até o microfone, e colocado em pé, ligeiramente apoiado em alguém; talvez fui eu, não lembro. E precisamente durante uns poucos minutos…, falou apenas por quatro minutos e durante os dois ou três primeiros, foi o velho Bill, fantástico! Pode hipnotizar as pessoas. Isso foi tudo. Voltou para a cadeira de rodas, foi colocado na ambulância e levado de volta ao hospital”.
A esposa Lois leu sua mensagem de despedida durante seu jantar de aniversário; nesta mensagem Bill parafraseou o comprimento árabe que lhe tinha sido enviado por um membro. Escreveu a todos AAs:
“Eu vos saúdo e dou graças pelas vossas vidas”.
Era 24 de janeiro de 1971, e o 53º aniversário do casamento de Lois e Bill.
Bill morreu às 11:30h daquela noite.
O obituário de Bill apareceu no Times de Nova York na terça-feira dia 26 de janeiro.
As Tradições não fazem referência ao anonimato póstumo e o nome completo de Bill, com sua fotografia, foi apresentado com destaque num artigo que ocupou uma página.
No dia 27 de janeiro houve um serviço comemorativo privado em Stepping Stones. A oração de São Francisco, a favorita de Bill, ecoou através das arvores que rodeiam a casa.
Na lápide de Bill W. está escrito: “William G. Wilson, 1895-1971”.
Não há nenhuma menção a Alcoólicos Anônimos.
Sobre Alcoólicos Anônimos
Sem carácter religioso, embora tenha incorporado muitos princípios de diversas religiões, a comunidade recebe pessoas de todas as doutrinas.
Sobrevive financeiramente através dos seus próprios membros que contribuem espontaneamente, não aceitando financiamento proveniente de fora da própria Irmandade.
Alcoólicos Anônimos iniciou-se em 1935, em Akron, Ohio, com o encontro de Bill W., um corretor da Bolsa de Valores de Nova Iorque, e o Dr. Bob, um cirurgião de Akron.
Ambos haviam sido alcoólicos desenganados.
Naquela época, os Grupos Oxford da América eram dirigidos pelo renomado clérigo episcopal Dr. Samuel Shoemaker. Sob sua influência espiritual, e com a ajuda de seu velho amigo, Ebby T., Bill havia conseguido sua sobriedade e vinha mantendo sua recuperação trabalhando com outros alcoólicos, apesar do fato de que nenhum de seus “candidatos” haver se recuperado. Entretanto, o fato de ser membro do Grupo Oxford não havia oferecido ao Dr. Bob a suficiente ajuda para alcançar a sobriedade.
Quando finalmente o Dr. Bob e Bill se conheceram, o encontro produziu no Dr. Bob um efeito imediato.
Desta vez encontrava-se cara a cara com um companheiro alcoólico que havia conseguido deixar de beber.
Bill insistia que o alcoolismo era uma doença da mente, das emoções e do corpo. Esse importantíssimo fato fora-lhe comunicado pelo Dr. William D. Silkwoth, do Hospital Towns, de Nova Iorque, instituição em que Bill fora internado várias vezes. Apesar de médico, o Dr. Bob não tivera conhecimento de que o alcoolismo era uma doença. Bob acabou convencido pelas idéias contundentes de Bill e logo alcançou sua sobriedade, e nunca mais voltou a beber.
Ambos começaram a trabalhar imediatamente com os alcoólicos internados no Hospital Municipal de Akron.
Como conseqüência de seus esforços, logo um paciente alcançou sua sobriedade.
Apesar de ainda não existir o nome Alcoólicos Anônimos, esses três homens constituíram o núcleo do primeiro Grupo de A.A.
No outono de 1935, o segundo Grupo foi tomando forma gradualmente em Nova Iorque. O terceiro Grupo iniciou-se em Cleveland, em 1939. Havia-se gasto mais de quatro anos para conseguir 100 alcoólicos sóbrios, nos três Grupos iniciais.
Em princípio de 1939, a Irmandade publicou seu livro de texto básico, Alcoólicos Anônimos.
Nesse livro, escrito por Bill, expunha-se a filosofia e os métodos de A.A., a essência dos quais se encontram agora nos bem conhecidos Doze Passos de recuperação.
A partir daí, A.A. desenvolveu-se rapidamente.
Também em 1939, o Cleveland Plain Dealer publicou uma série de artigos sobre Alcoólicos Anônimos, seguida por alguns editoriais muito favoráveis. O Grupo de Cleveland, composto por uns 20 membros, logo se viu inundado por incontáveis pedidos de ajuda. Os alcoólicos que chegavam, logo após algumas semanas de sobriedade, eram encarregados de trabalhar com os novos casos. Com isso, deu-se ao movimento uma nova orientação, e os resultados foram fantásticos. Passados poucos meses, o número de membros de Cleveland havia crescido para 500. Pela primeira vez havia evidência de que a sobriedade poderia multiplicar-se, em massa.
Enquanto isso, o Dr. Bob e Bill haviam estabelecido em Nova Iorque, em 1939, uma Junta de Custódios para ocupar-se da administração geral da Irmandade recém-nascida.
Alguns amigos de John Rockefeller, Jr. integravam esse conselho, junto com alguns membros de A.A.
Deu-se à Junta o nome de Fundação Alcoólica. No entanto, todas as tentativas de se conseguir grandes quantias de dinheiro fracassaram porque o Sr. Rockfeller havia chegado à conclusão prudente de que grandes somas poderiam atrapalhar a nascente Irmandade. Apesar disso, a Fundação conseguiu abrir um pequeno escritório em Nova Iorque, para responder aos pedidos de ajuda e de informações e para distribuir o livro de A.A., um empreendimento, diga-se de passagem, que havia sido financiado principalmente pelos membros de A.A.
O livro e o novo escritório logo se revelaram de grande utilidade. No outono de 1939, a revista Liberty publicou um artigo sobre Alcoólicos Anônimos e, como conseqüência, logo chegaram ao escritório cerca de 800 urgentes pedidos de ajuda. Em 1940, o Sr. Rockfeller organizou um jantar, para dar pulgação à A.A., ao qual convidou muitos de sus eminentes amigos nova-iorquinos. Esse acontecimento suscitou outra onda de pedidos. Cada pedido era respondido com uma carta pessoal e um pequeno folheto. Além disso, fazia-se menção ao livroAlcoólicos Anônimos e logo começou-se a distribuir numerosos exemplares do livro. Ao final do ano, A.A. já tinha 2.000 membros.
Apareceu então, em março de 1941, no Saturday Evening Post, um excelente artigo sobre Alcoólicos Anônimos e a reação foi tremenda.
No final daquele ano o número de membros subira a 6.000 e o número de Grupos multiplicara-se proporcionalmente.
A Irmandade crescia a passos gigantescos por todas as partes dos EUA/Canadá.
Em 1950, havia no mundo inteiro perto de 100 mil alcoólicos em recuperação.
Por mais impressionante que tenha sido esse desenvolvimento, a década de 1940 a 1950 foi de grande incerteza.
A questão crucial era se todos aqueles alcoólicos volúveis poderiam viver e trabalhar juntos em seus Grupos. Poderiam manter-se unidos e funcionar com eficácia? Esta pergunta ainda pairava sem resposta. Manter correspondência com milhares de Grupos relativamente a seus problemas particulares chegou a ser um dos principais trabalhos do escritório de Nova Iorque.
Não obstante, no início de 1946, já era possível tirar algumas conclusões bem razoáveis sobre as atitudes, costumes e funções que se ajustariam melhor aos objetivos de A.A.
Esses princípios, que haviam surgido a partir das árduas experiências dos Grupos, foram codificadas por Bill, sendo hoje conhecidos pelo nome de As Doze Tradições de Alcoólicos Anônimos.
Em 1950, o caos dos anos anteriores quase havia desaparecido. Havia-se conseguido enunciar e por em prática, com êxito, uma fórmula segura para a unidade e o funcionamento de A.A.
Durante essa frenética década, o Dr. Bob dedicava seus esforços ao assunto da hospitalização dos alcoólicos e à tarefa de incutir-lhes os princípios de A.A.
Os alcoólicos chegavam em grande número a Akron para obter cuidados médicos no Hospital Saint Thomas, uma instituição administrada pela Igreja Católica.
O Dr. Bob se integrou ao corpo médico desse hospital e ele e a irmã Ignatia, também do pessoal do hospital, prestaram cuidados médicos e indicaram o programa a cerca de 5.000 alcoólicos internados.
Após a morte do Dr. Bob, em 1950, a irmã Ignatia seguiu trabalhando no Hospital da Caridade, em Cleveland, onde contava com a ajuda dos Grupos de A.A. locais e onde outros 10.000 alcoólicos internados encontraram Alcoólicos Anônimos pela primeira vez. Esse trabalho foi um grande exemplo de boa vontade, que permitiu comprovar que A.A. cooperava eficazmente com a medicina e a religião.
Naquele ano, Alcoólicos Anônimos realizou em Cleveland sua primeira Convenção Internacional. Nessa Convenção o Dr. Bob fez seu último ato perante a Irmandade e, em sua fala de despedida, se deteve na necessidade de se manter simples o programa de A.A. Junto com os outros participantes, ele viu os Delegados aprovarem entusiasmados As Doze Tradições de A.A., para uso permanente da Irmandade em todo o mundo.
Dr. Bob faleceu em 16 de novembro de 1950.
No ano seguinte, ocorreu outro acontecimento muito significativo. As atividades do escritório de Nova York haviam sido grandemente ampliadas e passaram a incluir trabalhos de relações públicas, conselhos aos novos Grupos, serviços em hospitais, nas prisões, junto aos Internacionalistas e Solitários e cooperação com outras agências no campo do alcoolismo.
O escritório também publicou livros e folhetos “padrão” de A.A. e supervisionava a tradução dessas publicações para outros idiomas. Nossa revista internacional, A.A. Grapevine, já tinha uma grande circulação. Essas atividades, e outras mais, se tornaram indispensáveis para A.A. em sua totalidade.
A 2º Convenção In- ternacional teve lu- gar em Saint Louis, em 1955, comemo- rando os 20 anos da Irmandade.
Não obstante, esses serviços vitais estavam ainda em mãos de uma isolada Junta de Custódios, cujo único vínculo com a Irmandade havia sido Bill e o Dr. Bob. Como os co-fundadores haviam prevista alguns anos atrás, era imperativo vincular os Custódios dos Serviços Mundiais de A.A. (hoje a Junta de Serviços Gerais de A.A.) à Irmandade a qual serviam. Para isso, convocou-se uma reunião de Delegados de todos os estados e províncias dos EUA/Canadá. Assim constituído, esse organismo de serviços mundiais se reuniu pela primeira vez em 1951. Apesar de certa apreensão suscitada pela proposta, a assembléia teve grande êxito. Pela primeira vez, os Custódios, anteriormente isolados, eram diretamente responsáveis perante A.A. na sua totalidade. Havia-se criado a Conferência de Serviços Gerais de A.A. e dessa maneira assegurado o funcionamento global de A.A. para o futuro.
Naquela época, a Conferência de Serviços Gerais já havia demonstrado seu real valor. Nessa ocasião, em nome de todos os pioneiros de A.A., Bill transferiu à Conferência e a seus Custódios a futura vigilância e proteção de A.A. Nesse momento a Irmandade tomou posse daquilo que era seu: Alcoólicos Anônimos atingiu sua maioridade.
Se não fosse pela ajuda dos amigos de A.A. nos seus primeiros dias, é provável que Alcoólicos Anônimosnunca tivesse existido. E se não contasse com a multidão de amigos que, desde então, têm contribuído com seu tempo e sua energia – especialmente nossos amigos da medicina, da religião e dos meios de comunicações – A.A. nunca poderia ter crescido e prosperado. A Irmandade expressa sua perene gratidão pela amistosa ajuda.
No dia 24 de janeiro de 1971, Bill faleceu de pneumonia em Miami Beach, Flórida, onde – havia sete meses – pronunciara diante da Convenção Internacional do 35º aniversário suas últimas palavras aos companheiros de A.A.:
“Deus os bendiga, a vocês e a Alcoólicos Anônimos, para sempre.”
Desde então A.A. se tornou uma Irmandade mundial, demonstrando que a maneira de viver de A.A. hoje pode superar quase todas as barreiras de raça, de credo e de idioma.
A Reunião de Serviço Mundial, realizada pela primeira vez em 1969, vem ocorrendo a cada dois anos desde 1972, alternando sua sede entre Nova Iorque e uma cidade de outro pais. Os Delegados à RSM reuniram-se em Londres (Inglaterra); Helsinki (Finlândia); San Juan del Rio (México); Guatemala (Guatemala); Munique (Alemanha) e Cartagena (Colômbia).