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TUTANKAMON 1

Howard Carter e a Maldição de Tutankamon - Parte 1

Howard Carter nasceu em 9 de março de 1874 em Kensington, Londres. Ele não teve uma educação formal e através de seu pai, Samuel Carter, um artista, foi se entranhando na arte, aprendendo seu futuro ofício, desenhista e pintor. Com seu talento ...

e nenhuma ambição em se dedicar aos negócios da família, a pintura de retratos de famílias da região, Howard seguiu seu destino ao ver uma oportunidade de ir ao Egito e trabalhar para a Egyptian Exploration Fund, responsável em fazer cópias dos desenhos e .inscrições e documentos para os estudiosos. Em outubro de 1891, com a idade de 17 anos, Carter foi a Alexandria. Arqueólogo, - Arqueólogo britânico nascido Kensington, London, que começou trabalhando no Egito (1890) e descobriu as tumbas de Hatshepsut (1907), Tutamés IV e a mais famosa, a de Tutankamon (1922), que governou o Egito dos 9 aos 19 anos de idade no século XIV a.C., tornando-se, assim, em um dos mais creditados egiptólogos da história. O mais jovem dos filho do pintor Samuel Carter, ele cresceu no condado de Swaffam, North Norfolk, England, e teve educação formal e praticou desenhos e pinturas, tentando continuar a tradição da família. Assim, como desenhista e copista, passou a trabalhar para o Egyptian Exploration Fund. Aos 17 anos fez sua primeira viagem oficial ao Egito, aportando em Alexandria (1891), e juntou-se (1892) ao arqueólogo e egiptologista britânico Flinders Petrie (1853-1942), at El-Amarna. Desenvolveu seu primeiro trabalho de pesquisa em esculturas e inscrições antigas (1893-1899), abrindo uma carreira de mais de 40 anos como arqueólogo.

O achado da tumba de Tutancâmon, no Vale dos Reis, celebrizou-se pelo ótimo estado de conservação das quatro câmaras mortuárias, praticamente intactas e repletas de tesouros arqueológicos como estátuas de ouro, camas de marfim, tronos incrustados de pedras preciosas, dos quais o mais famoso é o sarcófago. A partir daí muitos exames foram realizados e foi possível, inclusive, com a tecnologia atual, recriar a verdadeira fisionomia do faraó. A tumba de Tutankhamon foi explorada pelo arqueólogo britânico e sua equipe por cerca de 10 anos seguidos. Após a grande aventura da sua vida, retornou ao Egito apenas algumas poucas vezes, sem participar de outras escavações e morreu em Albert Court, Kensington, London, a sete dias de completar 65 anos de idade. A exploração teve uma grande importância para a arqueologia no Egito, pois foi a única tumba de rei, até a época da sua descoberta, encontrada quase que intacta.
O primeiro projeto que Carter participou foi em Bani Hassan. Diz-se que esse trabalho deixou-o tão entusiasmado que chegava a ponto de trabalhar o dia inteiro e depois dormia com os morcegos em uma tumba.

Em 1892, Carter juntou-se a Flinders Petrie em El-Amarna.  Petrie era um importante diretor e um dos mais renomados arqueólogos da época. Petrie acreditava que Carter nunca se tornaria  um bom escavador, mas com o tempo Carter provou que ele estava errado, pois o jovem acabou fazendo vários importantes achados no sítio arqueológico de el Amarna, a capital do Egito Antigo, à época do reinado de Akenaton. Com a orientação de Petrie, Carter tornou-se um arqueólogo, mas sem deixar de lado sua veia artística tão valiosa.

Carter foi indicado para participar da escavação de Deir el Babri, local do templo da rainha faraó, Hatshepsut. Essa experiência trouxe mais empenho em se aperfeiçoar em seus desenhos, que ficaram famosos pelo nível de detalhes, e em suas técnicas de restauração e suas escavações.

Em 1899, com 25 anos, Carter recebeu o convite de seu primeiro  trabalho como Inspetor chefe Geral de Monumentos do alto Egito. O convite foi feito pelo então diretor de antiguidades egípcias, Gaston Maspero. A responsabilidade de Carter incluía supervisionar e controlar a arqueologia ao longo da região mais importante do Egito, incluindo Tebas.

Mas nem tudo seguiu de vento em popa

A virada na vida de Carter foi causada por um incidente entre os guardas egípcios e turistas franceses bêbados. Os arruaceiros tornaram-se agressivos e e começaram a danificar artefatos preciosos. Carter tomou partido dos guardas e os franceses, sentindo-se ultrajados, já que os europeus eram sempre vistos como soberanos em qualquer situação que envolvesse o pobre povo egípcio, exigiram no dia seguinte dos altos escalões, incluindo o próprio consul egípcio, Lord Cromer, que chamassem Carter e o obrigassem a se desculpar pelo seu comportamento.  Com a veemente recusa de Carter, Petrie teve, a contragosto, que dispensá-lo, para que o incidente não tomasse a dimensão de um incidente diplonático.

De 1905 a 1907, Carter sobreviveu como guia de excursões, vendeu suas aquarelas aos turistas e negociou com antiguidades.

Em 1908, Carter, com indicação do amigo fiel, Maspero, conseguiu trabalho. O arqueólogo tornou-se supervisor das excavações patrocinadas por um ricaço apaixonado pelo Egito, George Herbert, o 5º Lord Carnarvon.
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Lord Carnarvon era um esportista e colecionador de objetos de arte. Frequentador de todos os campos de corrida e um exímio atirador. Era senhor de enorme fortuna e dono do terceiro carro licenciado na Inglaterra. Chegou ao Egito um ano antes, em 1906, para se recuperar de um acidente automobilístico que o deixou com problemas respiratórios: foi sugerido pelos médicos que buscasse uma região de clima seco e o Egito era muito frequentado pelos ingleses nessa época. Um amigo emprestou a Lord Carnarvon uma concessão para escavar a área. Carnarvon precisava de um especialista e foi apresentado a Carter, que logo mostrou suas idéias a Lord Carnarvon.
O arqueólogo tinha muitas aspirações

Uma delas era encontrar a tumba de um rei do qual só se sabia por causa de umas poucas peças encontradas com seu nome gravado: o então desconhecido Tutancâmon!

Carter, começou a pesquisar a possibilidade de que a tumba do Faraó Tutancâmon estivesse escondida no Vale dos Reis. Vários especialistas afirmaram que mais nada poderia ser encontrado lá. O arqueólogo americano Theodore Davis sustentava que localizara a tumba de Tutancâmon, em um ponto desprezado do vale. Mas não havia nenhum rei em seu interior, deveria ter sido saqueada como todas as outras...
Mas Carter estava seguro de que a tumba encontrada por Davis não era uma tumba real. Nenhum rei da 18ª dinastia seria sepultado em túmulo tão prosaico. Alguns potes de cerâmica contendo materiais utilizados durante o funeral de Tutancâmon foram encontrados ali, e isso fez Carter deduzir que o verdadeiro local do túmulo estava perto.

O vale dos Reis nessa época de remexidas em busca por descobertas era uma verdadeira  muralha de pedras e havia um pico rochoso em forma de pirâmide chamado "Cabo Horn". Ao pé da parede de rocha, detritos, pedras e terra se desprendiam e escorregavam para o vale. Nas encostas, cavidades e tumbas escavadas, cujos entulhos aglomeravam-se no solo sagrado revirado.
Nenhum indício de onde começar a cavar, mas já experiente, Carter tinha um plano... 


Só em 1914 teve início as escavações, mas por causa da Primeira Guerra Mundial, o trabalho de escavação foi interrompido e só retomado em 1917.
" Nosso trabalho começou no outono de 1917, Sugeri a Lord Carnarvon tomar como ponto de partida o triângulo formado pelas tumbas de Ramsés II, Merenptah e Ramsés VI."

Seis anos de escavações e a paciência


O dinheiro de Lord Carnarvon começou a acabar e ficou ameaçado de ter as escavações canceladas e seu nome jogado nas areias do Egito como mais um fracassado, mas Carter convence o Lord a apoiá-lo em mais uma tentativa.

As escavações continuaram sem êxito até 1922, quando, no dia 4 de novembro, foi encontrado um degrau esculpido em rocha viva ao pé da tumba de Ramsés VI. Era aquele degrau o início de uma escada e no dia 5 de novembro de 1922 já haviam descoberto dezesseis degraus que levavam a um corredor que acabava numa porta selada. Como Carnavon estava na Inglaterra, Carter esperou sua chegada para então abrirem a porta da tumba. Isso aconteceu no dia 24 do mesmo mês e encontraram um corredor cheio de entulho que levava a outra porta.

"O dia 26 de novembro deveria tornar-se o mais belo de minha vida... A dez metros da primeira porta tinha aparecido uma segunda, selada também... Os selos eram de Tutancâmon e da necrópole real... Com as mãos trêmulas, abri um pequeno buraco no canto superior esquerdo. Lá introduzi uma barra de ferro que não tocava em nada... alarguei o buraco e olhei..."

Nunca antes na história da arqueologia alguém tivera o privilégio de contemplar uma visão tão incrível. Uma tumba abarrotada de objetos luxuosos: ouro cintilando, estátuas e centenas de peças cuja descrição ocupa cerca de sessenta páginas do livro de Carter.

A exploração da tumba durou sete anos


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O momento mais esperado veio no dia 17 de fevereiro de 1923, quando se abriu a porta da câmara mortuária e surgiu um imenso sacrário dourado que tinha uma porta com dois batentes na outra extremidade. No total, havia quatro esquifes, um dentro do outro, todos cobertos com ouro em folha e o último contendo um esquife de quartzo. Dentro dele estavam três sarcófagos antropomórficos, representando Tutancâmon, um dentro do outro, mostrando o bonito rosto do faraó; o mais interior era de ouro puro. Neste último estava o corpo.

Foi então erguida a tampa do último ataúde por suas argolas de ouro e o rosto do faraó coberto com uma máscara de ouro e lápis-lazúli foi novamente admirado depois de 3.000 anos por olhos mortais. Tutancâmon, após sete anos de busca, estava ali diante dele em todo seu esplendor.
"Em tais momentos", diz Carter, "falta-nos a fala!"
 Carter e Carnavon 
Carter era inglês. Aquarelista como o pai, foi dedicado a cenas campestres. Em 1891, com 17 anos, foi contratado pelo British Museum para desenhar hieróglifos e cenas no Egito durante uma expedição particular. Acabou por se tornar assistente de Sir William Flinders Petrie, rapidamente adquirindo conhecimentos de arqueologia. Persistente e de temperamento explosivo, era dedicado ao trabalho e respeitado por seus colegas. O diretor do Serviço de Antiguidades do Cairo, Gaston Maspero, em 1899, nomeou Carter "Inspetor de Monumentos no Alto Egito e na Núbia". Maspero concordava com Davis no esgotamento do Vale dos Reis e pessoalmente achava que Tutankhamon havia sido sepultado na tumba de seu pai, Amenhetep III, e que sua múmia havia sido destruída nas perseguições levadas a cabo contra os participantes da reforma de Akhenaton.
Em 1903 Carter afastou-se do Serviço de Antiguidades por causa de uma briga com franceses bêbados que tentaram, numa expedição de cópia de hieróglifos, entrar à força na barraca onde estavam a esposa de Petrie e três moças aprendizes. Os franceses, derrubados a socos, levaram o caso ao consulado francês que exigiu de Carter uma retratação formal. Com a veemente recusa de Carter, Petrie teve, a contragosto, que dispensá-lo. Daí em diante Carter guiou excursões, vendeu suas aquarelas aos turistas e negociou com antiguidades.
George Edward Stanhope Molyneaux-Herbert, Lorde Porchester, 5º Conde de Carnarvon, tinha um casal de filhos. A moça, Lady Evelyn, se tornaria sua grande colaboradora. Pouco depois do nascimento da filha Lorde Carnarvon sofreu um grave acidente automobilístico. Sobreviveu apesar de uma grave concussão e do peito esmagado. Com sérios problemas respiratórios foi, a conselho médico, para o Egito.
Interessado em Arqueologia, pegou a concessão de Davis para escavar no Vale dos Reis, embora o norte-americano insistisse no esgotamento do local. Carnarvon escavou com grande entusiasmo mas sem ordem. Quanto mais poeira levantava mais se convencia da necessidade de ajuda de um especialista. Pediu auxílio a Maspero que lhe apresentou nenhum outro senão o próprio Howard Carter.
 A famosa Maldição
 ..."A morte abaterá com suas asas quem perturbar o sono do faraó". Esta frase foi encontrada no dia 22 de novembro de 1922, quando a equipe do arqueólogo Howard Carter decifrou os hieróglifos do portal do mausoléu do faraó Tutankamon, mortto em 1346 a.C.. Coincidência ou não, sete anos depois 13 membros da equipe haviam morrido de forma inexplicável. Outras nove pessoas que tiveram contato com a múmia também estavam mortas. A primeira morte aconteceu em abril de 1923.

O Conde de Carnarvon, aristocrata inglês que acompanhou Carter e financiou a expedição, começou a agonizar em seu quarto, em Luxor, Egito. Os médicos atribuíram a febre alta a alguma moléstia provocada por picadas de mosquitos. Mas sua irmã, Lady Burghclere, ouvia o doente mencionar o nome Tutankamon em meio aos delírios: "Já entendi seu chamado... eu o seguirei". O arqueólogo amaricano Arthur Mace, que havia ajudado Carter a destroçar os muros do mausoléu, teve um morte ainda mais fulminante, pouco tempo depois do falecimento de Carnavon. Por vários dias, ele se queixou de uma sensação fraqueza e prostração crescentes, perdendo a consciência em certos momentos. Morreu em um hotel, antes mesmo que os médicos pudessem arriscar um diagnóstico. O milionário americano George Jay-Gould foi a outra vítima faltal. Ele esteve no sepulcro a convite de Carnarvon, que era um velho amigo, e morreu na tarde seguinte à visita, também atacado pela febre. Archibald Douglas Reed, que desenrolou e radiografou a múmia, morreu com os mesmos sintomas ao retornar à Inglaterra, em 1924.
O secretário de Howard Carter, Richard Bethell, foi encontrado morto em sua casa em Londres. Tinha boa saúde e ninguém entendeu a razão da morte. No mesmo ano, em 1929, a viúva de lord Carnarvon, lady Almina, morreu em circunstâncias semelhantes às do marido. A maldição do faraó Tutankamon entrou para a história como um dos fatos mais inexplicáveis que já desafiaram os arqueólogos. Muitos acreditaram em uma força sobrenatural. Isso porque encontraram vários textos no sepulcro que diziam, por exemplo, "Eu sou aquele que fez fugir os saqueadores dos túmulos com a chama do deserto. Eu sou aquele que protege o túmulo do faraó". Outros jpa afirmavam que as mortes dos exploradores estrangeiros era mais do que justa, pois ele haviam realizado uma verdadeira pilhagem das riquezas do túmulo de Tutankamon. Comentava-se, inclusive, que lady Evelyn, filha do conde, freqüentava festas em Londres ostentando as jóias encontradas no sepulcro. Além disso, seu pai montou uma imensa coleção de raridades egípcias. De acordo com os registros, o arqueólogo Carter encontrou 200 quilos de ouro maciço decorando o túmulo do soberano.
O descobrimento da tumba de Tuthankamon gerou através da imprensa internacional a famosa “maldição”
De fato muitas mortes aconteceram.No dia em que Carter encontrou a primeira passagem para a tumba, um dos seus ajudantes encontrou na boca de uma naja(cobra) o canário amarelo de estimação do Dr Carter.O colaborador ficou em desespero, já que achou isso de mal pressagio.Lord Carnavon, que era quem financiava o trabalho de Carter nas buscas da tumba, já tinha problemas de saúde quando a Tumba foi achada.Ele e a filha viajaram de Inglaterra para Cairo quando foram avisados do descobrimento.Tinha sinais de invasão, mas mesmo assim a tumba de Tutankhamon estava intacta.Um valor inestimável!
O descobrimento da tumba de Tuthankamon gerou através da imprensa internacional a famosa “maldição”
De fato muitas mortes aconteceram.
No dia em que Carter encontrou a primeira passagem para a tumba, um dos seus ajudantes encontrou na boca de uma naja(cobra) o canário amarelo de estimação do Dr Carter.O colaborador ficou em desespero, já que achou isso de mal pressagio.Lord Carnavon, que era quem financiava o trabalho de Carter nas buscas da tumba, já tinha problemas de saúde quando a Tumba foi achada.Ele e a filha viajaram de Inglaterra para Cairo quando foram avisados do descobrimento.Tinha sinais de invasão, mas mesmo assim a tumba de Tutankhamon estava intacta.Um valor inestimável!Há registros que em 1995 uma estudante (que já tinha uma doença incurável, mas controlada nessa época) agravou semanas depois de visitar a tumba de Tutankhamon.
È muito comum é importante quando viajamos e percorremos museus, aquela velha frase: “No toque nos objetos”.A estudante aqui mencionada teria passado seus dedos por uma das paredes da tumba, alegando que poderia ser essa uma única oportunidade de tocar algo que fazia parte de um grandioso descobrimento.Tempo depois foi constatado pela biopsia dos seus pulmões, a presencia de fungos.Quer dizer, existe uma explicação científica para “algumas” de estas mortes.
Sistema imunológico deteriorado= presencia de fungos=sistema imunológico abalado.
Só que não param por aí os mistérios.Dois dos colaboradores de Carter que fizeram a autopsia da múmia de Tutankhamon, também morreram.E também para isto haveria uma explicação: naquela época, não se utilizavam luvas o equipamentos especiais de proteção. A múmia de Tutankhamon se encontrava no terceiro sarcófago, cujo peso era de 136 kg de ouro maciço.Todas as múmias têm bactérias, algumas inofensivas outras não. Esse contato com as bactérias teria provocado alguma deficiência no organismo de estas pessoas, certamente.Isto foi dito e publicado pela atual curadora do museu do Cairo e especialista em autopsias em múmias.
Em quanto a Carter, devido à pressão da imprensa, não conseguiu lidar com aquela fama toda, e um belo dia colocou um portão de ferro na entrada da tumba.(tudo mundo falou que tinha ficado louco e claro, quem teria culpa disso: Tutankhamon e a sua maldição!).A reação dos egípcios foi inevitável: expulsaram Carter do pais.Só conseguiu retornar a Egito, tempo depois, e teve um custo muito alto para isso: renunciar ao tesouro que lhe correspondia por ter feito o descobrimento.Carter morreu muito tempo depois e de causas naturais.Outras mortes se sucederam, muitos fatos cheios de mistérios, em torno às pessoas relacionadas de alguma maneira ao descobrimento. A própria mulher de Lord Carnavon, também foi picada por um mosquito e morreu da mesma forma que o marido.Feito o inventario no palácio onde morava a família de Carnavon, só o mordomo sabia do tesouro que Carnavon guardava num cofre……
Coincidências ou não, devemos lembrar que todas as tumbas têm inscrições similares que advertem para não perturbar o sonho do faraó.

“Coincidências” de mortes de familiares sucederam com o Dr Zahi Hawass, atual Diretor geral dos monumentos Egípcios e chefe do conselho curador de antiguidades. Perguntado sobre a maldição de Tutankhamon, deixou muito claro que qualquer tumba possui inscrições e advertências. E que tudo não passa de argumentos feitos pela imprensa já que cada descobrimento é fantástico, cheio de mistérios e certamente fascinantes.
Cabe a cada um acreditar ou não se existe alguma maldição.

Uma diabólica “Ciência”

Julgo que maior parte dos historiadores sentem, assim como eu, uma impressão de mal-estar, de incerteza até, quando penetram numa sala que fora fechada e selada por mãos piedosas 3 mil anos antes. Nessa altura o tempo perde todo o seu significado. 3 mil anos, talvez 4 mil, se passaram desde que o homem deixou de pisar este solo, e contudo o arqueólogo está rodeado, por todos os lados, de indícios de vida: o balde ainda meio cheio de argamassa que tapou a porta, a lâmpada oxidada, a impressão de um dedo na parede, um ramo de flores colocado no patamar numa última homenagem. Dir-se-ia que o morto foi enterrado ontem! O próprio ar que respiramos não se renovou durante milênios; partilhamo-lo agora com aqueles que colocaram a múmia na sua última morada. O conceito de tempo desaparece.... e aquela atmosfera que permaneceu aprisionada durante milênios nos faz sentir-nos como intrusos, ou profanadores...."
(Howard Carter - arqueólogo, o descobridor da tumba do faraó Tutankhamon)
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Egito, terra fascinante e misteriosa, talvez a mais misteriosa de todas. Berço de uma civilização prodigiosa, a mais portentosa e duradora da História conhecida, ainda hoje a sabedoria por ela praticada impressiona os espíritos mais lúcidos e racionais. Mesmo com todos os nossos avanços tecnológicos, mesmo com todos os nossos supostos conhecimentos, aquilo que muito esparsamente nos chega dessa antiga cultura ainda escapa à nossa limitada compreensão. E nesse particular, apenas e muito timidamente podemos realizar algumas toscas comparações na tentativa de entender esses grandes mistérios. E um desses atordoantes mistérios diz respeito exatamente aos processos de mumificação e à proteção aos mortos, uma proteção terrívelmente eficaz, eficaz até em demasia - mais especificamente a chamada Maldição dos Faraós!
Ciência é Ciência e a Eletrônica é, de fato, um dos seus ramos mais apaixonantes. Os resistores, por exemplo, são componentes fundamentais em um circuito eletrônico. Destinados a produzir uma queda de tensão - assim como reduzir a voltagem aplicada entre os seus pólos de 30 para 20 volts - eles convertem em calor a energia dissipada. Essa capacidade de redução de calor é medida em watts e quanto maior o resistor, maior será a sua capacidade de dissipação. A sua capacidade é medida em ohms e para facilitar e padronizar essa leitura, é adotado um código de cores universal, conforme mostrado acima. Dessa forma, um resistor que contenha em seu corpo faixas: vermelha, amarela, laranja (o número de zeros) e o último anel dourado, corresponderá a um valor de 24.000 ohms com tolerância de mais ou menos 5%. Brilhante, não? Pois é, mas não somente os resistores utilizam codificação de cores. Também os condensadores e miríades de outros processos e componentes em Física e Eletrônica.
Mas o que isso tem a ver com Maldições? Para espanto dos estudiosos em geral, foi descoberto que no Antigo Egito era - exatamente assim como fazemos hoje - obedecida uma rigorosa padronização codificada de cores! Assim como os hieróglifos tinham um TRIPLO SENTIDO, o terceiro deles desconhecido, não se sabe ainda o quê estaria por trás disso, porém a pergunta que de pronto surgirá é: - Então, os antigos egípcios conheciam a Eletrônica e a Eletricidade?
SIM, INCRIVELMENTE SIM! E não somente conheciam (e aplicavam) a Eletrônica e a Eletricidade como também a ENERGIA NUCLEAR! Refresquemos a nossa memória voltando a ver as lâmpadas claramente mostradas nos murais do Templo de Hathor, em Denderah. Podemos notar o bulbo, o gerador e o filamento. Cientistas, baseados nesse modelo com milhares de anos de idade, desenvolveram uma réplica (direita) que EFETIVAMENTE FUNCIONOU - e até muito melhor do que as nossas atuais! E mais: através da desintegração nuclear no vácuo - uma extemporânea tecnologia da qual ainda não dispomos mesmo com todos os avanços tecnológicos do século XXI.
Um dos grandes mistérios do Antigo Egito é representado pelo fato de as pinturas murais manterem o seu viço, o brilho fantástico das suas cores (por sinal produzidas com ingredientes desconhecidos), por muitos milênios sem conta. E principalmente de que maneira foram pintadas nos soturnos e profundos interiores das tumbas e da cavernas, (teoricamente) sem quaisquer tipos de iluminação! O curioso é que essas imponentes pinturas somente se deterioram - e assim mesmo pouco - DEPOIS que as tumbas onde estão situados são abertas. Da mesma forma, as oferendas funerárias deixadas nas tumbas, representadas por alimentos, vinhos, carnes, bolos e pães, parecem não se abalar com a passagem do tempo, mumificando-se espontaneamente sem contudo deteriorar. O vinho, por sua vez, ainda pode ser ingerido sem problemas e algumas sementes - como por exemplo as de trigo - quando plantadas GERMINAM como se tivessem sido colocadas nas tumbas ainda ontem mesmo. Qual o segredo disso tudo? A resposta é simples (e preste bastante atenção nela): - as tumbas eram HERMETICAMENTE VEDADAS!
Tutankhamon, o faraó-menino, último soberano da XVIII Dinastia Egípcia, morreu muito cedo - aos 18 anos de idade - e muito provavelmente assassinado através de uma conspiração palaciana. Também o último representante de uma linhagem predestinada dos chamados "Reis-divinos" composta por Altos Iniciados que governou o Egito desde os seus primórdios, tinha o título de Kheri-Ketau - ou seja, era um "Mestre dos Mistérios". Também devemos prestar bastante atenção nesse sutil detalhe.
A imponente, porém lúgubre, paisagem do Vale dos Reis, situada a oeste do Nilo - local onde foram sepultados os soberanos de maior expressão do Egito. Os Egípcios eram muito sutis nas grandes verdades que representavam. Tudo era simbolismo! "Cruzar o Rio para o Oeste", era uma expressão que significava a transição da alma para um outro plano - aquilo que erroneamente costumamos chamar de "morte". O Oeste, ou Ocidente, era para eles a "Terra dos Mortos", uma lembrança do perdido continente Atlante que um dia submergira nas águas do oceano em fúria. Objeto de grande pilhagens através dos tempos, além das extensas escavações arqueológicas, chegou um tempo em que oficialmente dizia-se nada mais haver a ser encontrado naquelas paragens.
Realmente, a febre das grandes descobertas arqueológicas fez do Vale dos Reis o ponto de atração de diversas expedições internacionais, transformando o local em uma área dotada de uma profusão de tumbas abertas. Acreditava-se que tudo já tinha sido devidamente vasculhado e quem se atrevesse a escavar ali era logo classificado como louco ou visionário.
Foi exatamente o que aconteceu com o arqueólogo Howard Carter, visto na foto acima com o financiador da sua expedição, Lord Carnavon e a sua filha Evelyn. Por durante muito tempo Carter acreditava que havia alguma coisa mais por aqueles lados e quando já estava quase desistindo, precisamente em novembro de 1922, realizou aquela que foi considerada a mais sensacional descoberta arqueológica do século XX:
Um do seus trabalhadores acidentalmente encontrou uns degraus que se dirigiam ao subsolo. Logo, verificou-se que era a entrada para tumba. Uma tumba intocada por mais de 3 mil anos! A notícia logo se espalhou e uma multidão de repórteres, turistas e autoridades se dirigiu ao local da descoberta. Carter ficara famoso da noite para o dia! Começaram então os trabalhos de escavação.....
.... Como também a acontecer coisas bastante estranhas no seu acampamento! O primeiro sinal de desgraça foi o fato de uma serpente naja (a mesma usada no toucado dos faraós) ter invadido a tenda de Carter e devorado o seu canário de estimação que estava no interior de uma gaiola. Os supersticiosos trabalhadores egípcios logo interpretaram isso como um aviso de que não se deveria perturbar o descanso eterno do soberano lá enterrado.

quando chegaram à entrada da tumba ficaram gelados de pavor ao verem que ela estava selada com algo bem sinistro: Anúbis no "selo dos nove cativos", um sinal de tabu e maldição - em outras palavras "Ambiente carregado. Todos aqueles que aqui entrarem terão as suas almas amaldiçoadas e aprisionadas pela desgraça". E para completar as advertências, uma inscrição hieroglífica ainda dizia: "A morte chegará com as suas asas ligeiras para aqueles que perturbarem o sono do faraó". Carter, como cientista racional que era, não deu a menor importância a isso e continuou o seu trabalho.

Havia porém um segundo selo, este recolocado, e também sinais de que há muitos milênios - ainda nos tempos da Civilização Egípcia - lamentavelmente os saqueadores já tinham chegado primeiro naquela tumba.

Na antecâmara, tudo estava em desordem. Havia sinais de pilhagens e também de que os milenares saqueadores tinham inexplicavelmente deixado a tumba às pressas. Carter começava a temer pelo sucesso de sua expedição, acreditando que, da mesma forma, a múmia tivesse sido saqueada ou então roubada.
Havia uma outra câmara, esta porém intocada e hermeticamente selada. Foi preciso abrir um orifício para que Carter pudesse visualizar o que havia no seu interior.
Vejo coisas maravilhosas! - foram naquela ocasião as primeiras palavras do atônito arqueólogo ao se deparar com o ouro e os magníficos trabalhos artísticos espalhados por todos os lados!
POR QUE então os antigos saqueadores fugiram apavorados, deixando de lado todos aqueles valiosíssimos tesouros? Eles certamente sabiam exatamente o porquê!
Isso era o que menos importava para Carter, que finalmente se deparou com câmara do sarcófago contendo a múmia de Tutankhamon, intocada há milênios. Tudo também elaborado no mais puro ouro (1285 quilos!) e em uma profusão de pedras preciosas! Era, de fato, o maior tesouro arqueológico de todos os tempos. Mas que, em contrapartida, teve também o seu mais amargo preço......
TUDO, tudo era mesmo dotado de uma alto e muito bem elaborado simbolismo no Antigo Egito! Assim estava colocada a urna funerária contendo os Vasos Canopi com as vísceras do faraó: protegida nos seus quatro Pontos Cardeais pelas deusas guardiãs: Ísis, Neith, Neftis e Selkit. As estátuas de todas elas, porém, estavam colocadas em uma posição inusitada. Para quem entende de simbolismo e Esoterismo a mensagem é, no entanto, bastante clara: os seus braços representavam o hieróglifo egípcio determinativo da palavra "AN" - ou, se devidamente traduzido do egípcio arcaico: a palavra 'NÃO"! Em suma: O QUÁDRUPLO "NÃO" DA TUMBA DE TUTANKHAMON ERA DEMASIADAMENTE CLARO. E ainda por cima, a estátua de Anúbis, o deus chacal, um velado sinal de PERIGO, colocada em uma posição anterior representava outra advertência claríssima e por sua vez ainda mais ameaçadora aos eventuais profanadores!

CONTINUA PARTE 2



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