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Círculo de Transmutação e alquimia - Parte 1

cirtrans topoOs círculos de transmutação são normalmente usados pelos alquimistas para que estes possam fazer transmutações de matéria com alquimia. Desenha-se o círculo em uma superfície, e ao centro se coloca o material a ser transmutado, seguindo a Lei da Troca Equivalente, onde você só cria algo sacrificando outra coisa de igual valor. Depois de por o material no círculo, o alquimista coloca as duas mãos sobre o círculo e ele ...
fundirá os componentes formando algo novo. As transmutações podem ser usadas para fazer objetos sacrificando outros objetos. Também há a transmutação humana, ou seja, transmutação com uso de humanos como sacrifício. Dentre alguns tipos, estão a criação de homunculus, a combustão de um corpo, a fusão de matérias ao corpo, a anexação de alma em objetos. Nesta última, o círculo de transmutação deve ser feito com sangue do alquimista, e se o círculo for danificado a alma voltará para o além. A criação da pedra filosofal requere que humanos sejam sacrificados no centro de um círculo.

Alguns alquimistas não precisam de círculos de transmutação para fazer alquimia. Edward (personagem fictício do anime Full Metall Alchemist) é um dos poucos que conseguem usar alquimia sem círculo de transmutação. Isto é devido ao fato de que apenas aqueles que viram "O Portão" conseguem fazê-lo, pois quando um alquimista vê o que tem dentro da porta ele consegue entender a verdade sobre a alquimia, porem poucos alquimistas conseguem sobreviver, somente os grandes alquimistas habilidosos podem faze-lo.

A lenda sobre a pedra filosofal

Reza a Lenda que um pobre estudante químico descobriu a formula de transformar chumbo em ouro, mas para isso ele teria que conseguir aumentar a massa atômica do chumbo em uma unidade(sendo o chumbo o material mais próximo do ouro). Ele teve a idéia a partir de um estudo em que ele se baseou que o ouro é muito mais valioso do que qualquer material existente, mas sendo que sua unidade atômica é diferente do chumbo em apenas um, daí a troca equivalente, pois o chumbo não é muito menor do que o ouro. Para conseguir aumentar a massa atômica do chumbo, ele criou o que hoje é conhecido como "Pedra Filosofal", segundo essa lenda ela "quebra as leis" da "troca equivalente" conseguindo transformar o chumbo em ouro apenas aumentando a sua massa atômica.Para nós a alquimia algo impossível pois precisa-se saber a fórmula exata e os componentes necessários para se transmutar alguma coisa, um exemplo bem simples, é transformar uma pétala de rosas em um pano comprido, para se fazer isso teríamos que saber todas as composições químicas, matérias, e sintéticas da pétala, e depois achar um jeito de unir apenas o necessário, para que com apenas o toque ela se "transforme" ou "trasmute" em um pano, provavelmente de seda.

A Alquimia

“O mistério do Mundo está no visível, não no invisível”
Oscar Wilde

O que é a Alquimia?

Antes de começar a fazer toda a pesquisa teórica com base na alquimia (um assunto que me interessa muito; todo esse mistério ao seu redor...) resolvi fazer uma pesquisa com um grupo de 20 pessoas para ver o que elas sabiam sobre a Alquimia; algumas acham que é coisa do passado, que não existe mais; deixou de existir quando virou química. Outras não fazem idéia do que se trata, acham que é aquele jogo que tiveram quando crianças.
Os resultados:
1)“Alquimia é aquilo relacionado à pessoas que estudam a pedra filosofal.”
2)“Alquimia é a química do passado.”
3)“Não faço idéia do que seja a alquimia, seria aquele jogo que eu tinha quando criança?” (5 pessoas)
4)“Alquimia é a manipulação de utensílios químicos para cura e para conhecimento profundo, principalmente. É um assunto muito abrangente...”
5)“Alquimia é a transformação de dois ou mais elementos se tornando outros.”
6)“Alquimia é uma substituição da medicina convencional.”
7)“Alquimia é uma arte de entender a matéria relacionada a natureza, tentar entendê-la, ou dominá-la com suas próprias leis.”
8)“Alquimia, na minha opinião, é aquela ciência com a qual os antigos alquimistas procuravam o elixir da vida eterna e também a fórmula para transformar metais comuns em ouro.”
9)“Alquimia é como a ciência; alquimistas são inventores.”
10) “Eu acho que os alquimistas não são bem cientistas; ah para mim são pessoas que inventam algumas coisas do nada!”
11) “Os alquimistas eram como os cientistas, eles tentavam transformar tudo em ouro.”
12) “Alquimia são experiências realizadas com compostos químicos.”
13) “Não tenho nenhum conhecimento sobre alquimia.”
14) “Alquimia ? Eu já ouvi falar sobre isso mas nem lembro...”
15) “Hum...Alquimia? Tem alguma relação com magia?”
16) “Alquimia é algo relacionado à ciência e à medicina ...”
Pontos Importantes que anotei durante o curso ministrado por Joel Aleixo (Curso Básico dos Florais Brasileiros) nos dias 10 e 11 de novembro de 2001:
Quando estava realizando a minha pesquisa sobre alquimia, resolvi assistir a um curso de Joel Aleixo, um alquimista muito conhecido no Brasil inteiro por ser sensitivo (vidente) e por vender seus florais e essências (tinturas), os chamados Florais Brasileiros. Ele cuida do Laborciv, o Laboratório Centro de Integração da Vida e tem uma farmácia de manipulação homeopática. Seu trabalho é muito interessante pois ele estudou as plantas sozinho, não consultou ninguém, chegando às suas próprias conclusões com a sua esposa.
Ele ministrou nos dias 10 e 11 de novembro esse curso sobre florais Brasileiros, em que ele falou muito sobre a alquimia. Adorei o curso, muito bem ministrado. Assim, resolvi mostrar aqui no trabalho algumas anotações que eu fiz.

* Alquimia é “A Arte de curar”

*Muito notável na Idade Média, teve seu apogeu com os árabes; forte presença na China com Ku, imperador chinês (herança da China= mais de 3000 espécies de ervas e flores medicinais), no Egito e com os Sumérios.
*Sua parte “química” se destina ao estudo dos 4 elementos: Terra, Água, Fogo e Ar e a parte voltada mais ao corpo físico fala muito das 3 substâncias: Mercúrio (mercurius), Enxofre (sulfur) e Sal; Todo corpo é formado por essas 3 substâncias.
*Segundo Joel Aleixo, trata-se de ciência e não esoterismo. Uma ciência hieróglifa.
*Origem da Palavra: Alquimia = Al Kymia = pedra filosofal, o primeiro arcano (mistério) da alquimia. Em latim, chama-se solue et coagula.
*O segundo arcano da alquimia são as 3 substâncias.
*1ª lei da alquimia -> Tudo é hum.
*Outro ponto importante na alquimia é ascender o fogo do alquimista, ou seja, o flungiston.

Os 3 momentos da Alquimia

INICIANTE - nigredo = sem luz própria
INICIADO - rubedo = aquele que tem luz própria
ADEPTO - albedo = aquele que já adquiriu uma consciência
* Temos na alquimia uma trindade como a da Igreja Católica: Pai, Filho e Espírito Santo.

Símbolo da Trindade

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* Na Alquimia, a mulher é diferente do homem pois esta possui o matrix, um órgão no alto da cabeça que está no limite do plano espiritual e do plano físico.
2) Teoria

Introdução

A alquimia é uma ciências ocultas que sempre despertou muito interesse, dadas as inúmeras publicações e escritos que foram achados ao longo do tempo sobre a Arte Hermética, e também a curiosidade de saber algo sobre a chamada Pedra Filosofal(também conhecida por Medicina Universal).
Foram escritos milhares de livros sobre a Arte. Desde o final da Idade Média até ao século XIX, a alquimia esteve na moda, e não só os gentis homens, nobres e cavaleiros, religiosos, clérigos e até alguns reis e papas, não só escreveram tratados sobre a Arte de Hermes, como também a praticaram. Como esperado, isso deu origem a que fossem escritos muitos livros que nada têm a ver com a verdadeira alquimia.
O que também ocorreu foi o fato de que por um grande período de tempo, a alquimia foi sinônimo de charlatanismo. Isso ocorreu devido à falta de publicações sérias, muitas delas sendo imitações grosseiras, feitas por sopradores (falsos alquimistas) dos verdadeiros e antigos textos, nas quais se une o absurdo e a ignorância.
Hoje em dia, temos um grande número de traduções das obras clássicas mais importantes dos grandes Mestres, o que fez com que a opinião de muitas pessoas mudasse. Os livros sobre a Arte Hermética são muito procurados porém, infelizmente, paralelos às obras clássicas existem no mercado muitos livros que aparentam ser obras sérias, mas não passam de pura especulação. Mesmo assim, são adquiridos não só por curiosidade, mas também pelo desejo de deles se poderem ser extraídos alguns conhecimentos que nos permitam descobrir algo novo.
Com esse trabalho, pretendo explorar mais as obras dos grandes e dos novos mestres, deixando de lado os chamados “sopradores”.

Um panorama geral

A alquimia é a arte de trabalhar e aperfeiçoar os corpos com a ajuda da natureza. No sentido restrito do termo, a alquimia sendo uma técnica é, por isso, uma arte prática. Como tal, ela se baseia em um conjunto de teorias relativas à constituição da matéria, à formação de substâncias inanimadas e vivas, entre outras coisas.
A alquimia tem dois arcanos (mistérios), sendo o primeiro a busca da pedra filosofal, ou seja, a aplicação direta da alquimia teórica - alquimia operativa. Ela reveste-se de dois aspectos principais: a medicina universal e a transmutação dos metais, sendo uma, a prova real da outra. O segundo arcano são as três substâncias. Assim, para um alquimista, a matéria é composta por três substâncias, ou princípios fundamentais: Enxofre, Mercúrio e Sal, os quais poderão ser combinados em diversas proporções, para formar novos corpos.
Tivemos muitos alquimistas na história, sendo um alquimista normalmente também um médico, filósofo e astrólogo, tal como Paracelso, Alberto Magno, Santo Agostinho, Frei Basílio Valentim, Roger Bacon, que dizia no Espelho da Alquimia, «...A alquimia é a ciência que ensina a preparar uma certa medicina ou elixir, o qual, sendo projetado sobre os metais imperfeitos, lhe comunica a perfeição...». Todos eles acreditavam que em breve, no fim de mais um ciclo terrestre, haveria uma grande catástrofe que seria um novo começo para a humanidade. Restaria uma consciência coletiva, a mesma que deu origem a alquimia em outros ciclos. Tantos outros grandes Mestres hoje são conhecidos pelas suas obras reputadas de verdadeiras.
Cada Mestre tinha os seus discípulos a quem iniciava na Arte, transmitindo-lhes os seus conhecimentos. Além disso, para que esse conhecimento durasse pelos tempos, transmitiram-no também por escrito, nos livros que atualmente conhecemos, quase sempre escritos sob pseudônimo, por meio de símbolos ou figuras. O fato da alquimia ser “hieróglifa” dificulta o seu estudo porque esses símbolos e figuras não têm um sentido uniforme. Tudo era, e atualmente é, deixado à obra e imaginação dos seus autores.
O alquimista não é um fazedor de ouro como muita gente pensa. A transmutação só terá lugar, como já dissemos, como prova provada da veracidade da medicina universal ou pedra filosofal. O principal objetivo dos alquimistas é a medicina universal que, segundo a tradição, permitiria ao homem viver em perfeita saúde para alem da idade normal em um ser humano e não o ouro. Essa medicina seria muito mais valiosa do que todo o ouro do mundo.
Hoje em dia existem também alquimistas. Encontram-se em todas as camadas sociais: «...Reis da Terra, se conhecêsseis o grande número de pessoas que se entregam, em segredo, nos nossos dias, à procura da pedra filosofal, ficaríeis admirados...» Cyliani em Hermes Revelado.

Origem da palavra Alquimia

Durante as minhas pesquisas, achei inúmeras definições para Alquimia, uma complementando a outra.
Para alguns, Alquimia é um nome com origem árabe. Al corresponde ao artigo o, com raiz grega elkimyâ; Kimyâ deriva de Khen (ou chem), que significa "o país negro" (nome dado ao Egito na antigüidade). Outra possibilidade de origem da palavra é dada por outros que acham que ela corresponde ao vocábulo grego derivado de chyma, que se relaciona com a fundição de metais. Outros ainda acham que kymia é um “símbolo” da palavra árabe AL KYMIA, que é traduzido como “pedra filosofal”- o primeiro Arcano (mistério) da Alquimia. Outra abordagem que eu encontrei para esse nome é que ele vem do árabe e tem o mesmo significado de química, só que trata-se de uma química antigamente designada por espagíria, uma química transcendental e espiritualista e que não corresponde à química atual (aquela que conhecemos). Al, em árabe, designa Ser supremo o Todo-Poderoso, como Al-lah. O termo alquimia, designa desde os tempos mais recuados, a ciência de Deus, ou seja a química de Al.
*Em latim, Alquimia chama-se Solue et Coagula.*

O Histórico

No ocidente, tudo começou no Egito. Os alquimistas relacionam a sua origem ao deus egípcio Tote, que os gregos chamavam de Hermes (Hermes Trimegisto). Alguns alquimistas o consideravam como um rei antigo que realmente teria existido, sendo o primeiro sábio e inventor das ciências e do alfabeto. Por causa de Hermes a alquimia também ficou conhecida como arte hermética ou ciência hermética.
No Egito a alquimia teria surgido no século III d.C. e demonstrava uma influência do sistema filosófico-religioso da época helenística misturando conhecimentos médicos com metalúrgicos. A cidade de Alexandria era o reduto dos alquimistas. O alquimista grego mais famoso foi Zózimo (século IV), que nasceu em Panópolis e viveu em Alexandria, escreveu uma grande quantidade de obras. Nesta época, várias mulheres dedicavam-se a alquimia, como por exemplo Maria, a judia, que inventou o um banho térmico com água muito utilizado atualmente, o "banho-maria", Kleopatra que possivelmente não seria a Rainha Cleópatra, Copta e Teosébia. Outras técnicas interessantes atribuídas aos Egípcios: A mumificação dos corpos, fabricação de objetos cerâmicos através do cozimento da argila, a extração de corantes de certos animais e vegetais, a obtenção de vinagre e bebidas alcoólicas não-destiladas (vinho, cerveja) e a produção de vidro e de alguns metais.
Os persas conheciam a medicina, magia e alquimia. A alquimia possuía um pouco da imagem da população de Alexandria, era uma mistura das práticas helenísticas, caldaicas, egípcias e judaicas.
A alquimia deixou muitas contribuições para a química, como subproduto de seus estudos, dentre eles podemos citar: a pólvora, a porcelana, vários ácidos (ácido sulfúrico), gases (cloro), metais (antimônio), técnicas físico-químicas (destilação, precipitação e sublimação), além de vários equipamentos de laboratório. Na China produzia-se alumínio no século II; os chineses foram também os inventores dos fogos de artifício e a eletricidade era conhecida pelos alquimistas de Bagdá desde o século II a.C.
Os árabes tiveram a sua participação na alquimia, com dois nomes muito importantes: Jabir, quem preparou o carbonato de chumbo (a ele eram atribuídos muitos escritos - quase 3 mil distintos- o que faz com que alguns achem que ele foi uma lenda) e Razes, quem originou a iatroquímica com a preparação dos elixires.
A arte floresceu muito durante a Idade Média com os chamados Alquimistas Cristãos. Assim, os grandes nomes da ciência medieval estão ligados a ordens religiosas pois era nos mosteiros que estavam os poucos letrados de então. Sua dupla preocupação, como já conhecemos, era com o elixir da longa vida, que garantiria a imortalidade e a cura das doenças do corpo e com a transmutação, um método para a transformação de metais comuns em ouro, que ocorreria na presença de um agente, a pedra filosofal. A transmutação não teria fins lucrativos; ela era um dos objetivos pois o ouro com a sua resistência à corrosão, representava a perfeição.
A pedra filosofal nunca deixou de ser procurada pelos alquimistas, mas por volta de 1500 D.C. aconteceu na Europa uma profunda reforma social causada pela burguesia emergente, jovem, progressista, antítese do feudalismo, necessitando para sua perpetuação fomentar a produção de manufaturados e o seu comércio. Para tal necessitava de um método mais eficiente de comunicação e de manutenção de seu pensamento, e assim, surgiu a imprensa. O aumento da população nas cidades aumentava as necessidades das pessoas, principalmente no ramo da medicina, na época reduzida a um receituário de poções extraídas de vegetais.
Nessa sociedade em transformação nascia em Einsiedeln, Suíça, em 1493, Phillipus Theophrastus Bombastus von Hohenheim, mais tarde auto- denominado Paracelsus (melhor do que Celsus, romano) , que popularizou o "princípio fundamental" da refractabilidade entre os alquimistas, representada pelo "sal". Paracelsus, o Grande, tinha como princípio que a Pedra Filosofal da alquimia não devia ser tão somente para a procura do ouro e da prata, mas também de medicamentos para melhorar as condições de saúde do corpo humano, e assim, providenciar a forma de alcançar a vida eterna. Em sua filosofia, o homem dividia-se em sal (o corpo), mercúrio (alma) e enxofre (o espírito), e qualquer enfermidade seria o resultado da falta de um desses componentes fundamentais. De fato, tanto o sal quanto o mercúrio e o enxofre, para Paracelsus, tinham um significado muito diferente do que podemos atribuir a tais elementos hoje em dia. Para Paracelsus e sem dúvida para muitos alquimistas da época a palavra enxofre, por exemplo, reunia um sem-número de substâncias capazes de sofrer algum tipo de combustão.
Não obstante, o sucesso alcançado pelos tratamentos médicos de Paracelsus em pacientes vindos de toda a Europa medieval baseava-se no princípio que ele mesmo desenvolvera, o do "igual trata igual", ou seja, se um composto causa uma doença, então doenças relacionadas devem ser tratadas com a administração de pequenas doses do mesmo composto. Esse princípio é o empregado hoje em dia pela farmacologia homeopática, e existem historiadores que consideram Paracelsus como sendo o Pai da Farmacologia. Paracelsus morreu em 1541 aos 48 anos, provavelmente auto-envenenado por uma de suas poções, mas não sem antes formar toda uma escola de seguidores que reformaram a medicina da época, passando a administrar compostos inorgânicos medicinais além dos extratos orgânicos tradicionais. Os seguidores de Paracelsus se autodenominavam iatroquímicos (do grego iatros, médico), abandonando o nome de alquimistas.
Continuação: Parte 2


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