Pam-Pam-Pam-Pam! Drª Márcia Capella, coordenadora do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, coordenou a pesquisa do Programa de Oncobiologia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) que expôs células ligadas ao cancro da mama à 5ª Sinfonia de Beethoven e a Atmosphères de György Ligeti. 1 em cada 5 células desapareceu e as sobreviventes diminuíram de tamanho.
Tradicionalmente a musico terapia é já largamente utilizada em desordens emocionais. Este estudo comprova que “a música produz um efeito direto sobre as células do nosso organismo”.
O resultado é enigmático para a cientista. O sucesso de 2 composições aparentemente tão distintas procura junto de professores de música associações por via do ritmo, timbre ou intensidade.
Depois de descobrir a causa responsável pela alteração das células, a intenção é “construir uma sequência sonora especial para o tratamento de tumores”. Outros gêneros musicais serão investigados e em Abril será testado o samba e o funk.
Células tumorais expostas à “Quinta Sinfonia”, de Beethoven, perderam tamanho ou morreram
Renato Grandelle – Mesmo quem não costuma escutar música clássica já ouviu, numerosas vezes, o primeiro movimento da “Quinta Sinfonia” de Ludwig van Beethoven. O “pam-pam-pam-pam” que abre uma das mais famosas composições da História, descobriu-se agora, seria capaz de matar células tumorais – em testes de laboratório. Uma pesquisa do Programa de Oncobiologia da UFRJ expôs uma cultura de células MCF-7, ligadas ao câncer de mama, à meia hora da obra. Um em cada cinco delas morreu, numa experiência que abre um nova frente contra a doença, por meio de timbres e frequências.
A estratégia, que parece estranha à primeira vista, busca encontrar formas mais eficientes e menos tóxicas de combater o câncer: em vez de radioterapia, um dia seria possível pensar no uso de frequências sonoras. O estudo inovou ao usar a musicoterapia fora do tratamento de distúrbios emocionais.“Esta terapia costuma ser adotada em doenças ligadas a problemas psicológicos, situações que envolvam um componente emocional. Mostramos que, além disso, a música produz um efeito direto sobre as células do nosso organismo” ressalta Márcia Capella, do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, coordenadora do estudo.
LISTA COM EFEITOS TERAPÊUTICOS DAS MÚSICAS
Os instrumentos musicais e seus efeitos:
PIANO – combate a depressão e a melancolia
VIOLINO – combate a sensação de insegurança
FLAUTA DOCE – combate nervosismo e ansiedade
VIOLONCELO – incentiva a introspecção e a sobriedade
DE SOPRO – inspiram coragem e impulsividade.
Para combater a depressão e o medo excessivo:
– Sonho de Amor, de Liszt
– Serenata, de Schubert
– Guilherme Tell (Abertura), de Rossini
– Noturno Opus 48, de Chopin
– Chacona, de Bach.O ideal é uma sessão diária de meia hora pela manhã.
Para combater insônia, tensão e nervosismo:
– Canção da Primavera, de Mendelssohn
– Sonata ao Luar, de Beethoven (Primeiro Movimento)
– Valsa nº15 em Lá Bemol, de Brahmms
– Sonho de Amor, de Liszt
– Movimentos Musicais nº3, de Schubert.
Depois de ouvir as peças indicadas, escolha a que deu melhores resultados e escute-a diariamente, antes de dormir. No ínicio, os efeitos são leves. É preciso um pouco de paciência e persistência para notar progressos.
Durante a gravidez e para facilitar o parto:
– Concerto para violino, Opus 87B, de Sibelius.
– Sonata Opus 56, de Haydn
– As quatro Estações, de Vivaldi
– Concerto Tríplice, de Beethoven
– Concerto para violino, de Brahmms
– Concerto para violino, de Tchaikovsky.
Ouvidas alternadamente, por perídos durante a gravidez e nos dias que precedem ao parto, estas peças geram bem-estar e contribuem para o nascimento de crianças tranquilas.
Para melhor estimular a memória:
– Concerto em Dó Maior para bandolim, corda e clavicórdia, de Vivaldi
– Largo do Concerto em Dó maior para Clavicórdia, BMW 976, de Bach
– Spectrum Suíte, Confort Zone e Starbone Suíte, de Stephen Halpern.
Fazer sessões de 1 hora, pela manhã, ao acordar. Alterne cada peça, a cada dia.
Para favorecer a interiorização e a meditação:
– Concerto nº2 para Piano, de Rachmaninov (último movimento)
– Concerto em Lá menor para piano, de Grieg (primeiro movimento)
– Concerto nº1 para piano, de Tchaikovsky (primeiro movimento)
Ouvir qualquer peça durante 10 minutos antes da meditação. É importante enfatizar que a música não é um curativo eficaz em si mesmo, mas que seus efeitos terapêuticos resultam de uma aplicação profissional durante um processo terapêutico.
Fonte:Blog Florais & Cia